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Pluralismo, pós-estruturalismo e "gerencialismo engajado": os limites do movimento critical management studies

Pluralism, post-structuralism and "engagement management": limits for the critical management studies movement

O objetivo deste artigo é questionar o pluralismo do movimento critical management studies (CMS), apontar os limites do pós-estruturalismo como epistemologia crítica, denunciar os riscos de uma crítica alinhada com o "gerencialismo engajado" e apontar caminhos para o debate sobre a teoria e a prática no movimento crítico. Para isso, definimos as principais características do pós-estruturalismo, questionando seu caráter crítico, e problematizamos a questão do pluralismo no movimento CMS. Em seguida, analisamos como alguns dos representantes deste movimento defendem o "gerencialismo engajado" através de uma performatividade crítica, fazendo um uso inadequado de algumas formulações pós-estruturalistas. Discutimos então os caminhos para a prática na crítica, resgatando o conceito de práxis e afirmando a importância da educação como forma de despertar consciências e reconstituir o ativismo social e político. Concluímos destacando que o pós-estruturalismo deveria ser resgatado com maior seriedade, de modo a se constituir um novo movimento teórico para abrigar suas contribuições, preservando o caráter crítico.

critical management studies; gerenciamento engajado; pós-estruturalismo; pluralismo


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