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INDUÇÃO DE BROTAÇÕES EPICÓRMICAS E ESTAQUIA DE Calophyllum brasiliense

RESUMO

Calophyllum brasiliense apresenta ampla distribuição natural no Brasil e seu crescimento monopodial, fuste retilíneo e madeira moderadamente densa tem atraído o interesse da indústria madeireira nas últimas décadas. Entretanto, a carência em métodos eficientes de resgate e propagação vegetativa de material adulto tem sido um fator limitante na seleção de genótipos superiores em programas de melhoramento da espécie. Assim, objetivou-se avaliar métodos de indução de brotações epicórmicas e o enraizamento de estacas em árvores de Calophyllum brasiliense com 14 anos de idade. Para tanto, três métodos de indução de brotações epicórmicas foram implantados: decepa, anelamento e semianelamento. Avaliou-se o número de brotos produzidos e a porcentagem de matrizes brotadas aos 6, 12 e 15 meses após a instalação do experimento. Com as brotações resultantes, foram instalados três experimentos de estaquia, comparando o enraizamento adventício entre as diferentes matrizes e métodos de indução de brotações epicórmicas. Os resultados demonstraram a viabilidade do resgate vegetativo de Calophyllum brasiliense por estaquia utilizando brotações epicórmicas induzidas por decepa e anelamento do tronco. Em contrapartida, o semianelamento não foi eficiente na indução de brotações epicórmicas. Em relação ao enraizamento adventício, a técnica de indução não influenciou o enraizamento de estacas, apresentando variação entre as diferentes matrizes.

Palavras chave
Anelamento; Decepa; Enraizamento adventício; Guanandi; Resgate vegetativo; Semianelamento

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