Resumo
Buscando mostrar a importância que a solidão tinha para Nietzsche, a autora discorda da abordagem defendida por Édouard Schuré ‒ na obra Precursores e revoltados ‒ de que o filósofo conhecera a "embriaguez da solidão" mas também experimentara a sua "amargura até a última gota". Para ela, o mundo interior de Nietzsche teria lhe permitido "momentos de êxtase que só os profundos conhecem". Nietzsche, ademais, vivenciara uma solidão que somente começa a ser sentida por outros indivíduos após a guerra que abalou moralmente o mundo. Por esta razão, ele seria "o amigo de todos os atormentados" que procuram a felicidade e a verdade, embora elas jamais possam ser alcançadas.
Palavras-chave
Nietzsche; filosofia; solidão; moral; guerra