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ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE: PROGRESSÃO DE CASOS NÃO TRATADOS

RESUMO:

Objetivo:

Este estudo tem como objetivo avaliar a progressão do valor angular de indivíduos com diagnóstico de Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA) não tratada, aguardando procedimento cirúrgico.

Métodos:

Este é um estudo observacional e descritivo. Foram coletados os seguintes dados dos pacientes: idade da indicação cirúrgica inicial, data da avaliação inicial e ângulo de Cobb, data e ângulo de Cobb nas consultas de seguimento, tempo decorrido entre as consultas inicial e de seguimento, bem como os tipos de curva. Todos os ângulos de Cobb registrados foram revisados pelos autores.

Resultados:

86,1% dos indivíduos eram mulheres, a idade média de indicação de tratamento cirúrgico foi de 13,34 anos. O tipo de curva mais comum foi a Lenke 3 e a que mais progrediu foi a Lenke 4. A média geral de progressão anual foi de 9,89 graus para as curvas primárias e 12,32 para as curvas secundárias e o acompanhamento foi em média de 35,77 meses.

Conclusão:

A progressão da magnitude da curva aumentou durante a espera pelo tratamento definitivo da EIA, não importando em qual grupo da classificação de Lenke a curva pertence. As curvas secundárias apresentaram taxa de progressão de 12,32º/ano que é maior se comparada com a curva principal que apresenta taxa de 9,89º/ano. O tempo de espera vem aumentando com o passar dos anos, sendo evidente quando comparado com as publicações mais antigas. Nível de Evidência IV; Tipo de Estudo: Estudo Prognostico.

Descritores:
Escoliose; Curvaturas da Coluna Vertebral; Coluna Vertebral

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