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Protocolo de enraizamento in vitro de porta-enxertos de Pyrus comunnis

RESUMO:

Protocolos eficazes de enraizamento in vitro de frutíferas lenhosas ainda são um desafio para produção de mudas in vitro, especialmente quando há necessidade de inserção de novas cultivares ou porta-enxerto. Esses protocolos são essenciais para acelerar estudos nos programas de melhoramento genético e também para distribuição posterior das mudas. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi avaliar a utilização da 6-Benzilaminopurina no enraizamento in vitro de porta-enxerto Pirus comunnis, clones ‘OHxF87’ e Pyrodwarf. Para o enraizamento, foi testado o tempo de exposição dos explantes ao AIB. Para tanto, foram utilizados 20 mg L-1 do fitohormônio nas horas 0, 24, 48, 72 e 96 horas. A exposição ao AIB resultou em taxas de enraizamento acima de 80%, superando alguns resultados encontrados na literatura. Para o porta-enxerto ‘OHxF87’, o tratamento de 24 horas proporcionou 81,81% de sobrevivência, promovendo em média cinco raízes com comprimento de 19 mm. O mesmo tratamento para o porta-enxerto ‘PDW’ resultou na maior taxa de sobrevivência (75%), bem como no maior número médio de raízes, sete raízes por planta, com comprimento de 10 mm. Na ausência de auxina sintética, a formação de raízes não ocorreu. Assim sendo, podemos concluir que o tempo de exposição de 24 horas a 20 mg L-1 de IBA foi suficiente para promover o enraizamento de porta-enxertos Pyrus communis de ‘OHxF87’ e ‘PDW’.

cultura de tecidos vegetais; OHxF87; PDW; Pyrodwarf; Produção de mudas; 6-Benzylaminopurine

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