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BAPTISTE-LOUIS GARNIER E LOUIS HACHETTE: CONTATOS INTERNACIONAIS, DIREITOS AUTORAIS E TRADUÇÃO

BAPTISTE-LOUIS GARNIER AND LOUIS HACHETTE: INTERNATIONAL CONTACTS, COPYRIGHTS AND TRANSLATION

Resumo

A definição do repertório literário no século XIX em diferentes países foi decorrente da atuação de agentes, que estabeleciam redes internacionais de contatos e, a partir delas, efetuavam escolhas de obras que atenderiam ao leitorado e delineavam estratégias de atuação no mercado livreiro. Baptiste-Louis Garnier entreteve relação com diversos intermediários e profissionais do campo editorial, coadunando suas ações com os interesses das pessoas com quem negociava, com as demandas de seu público e, claro, com seus próprios anseios de êxito de seus empreendimentos. Este artigo tem como objetivo compreender as ações de Garnier e sua interferência no delineamento da literatura traduzida oferecida aos leitores brasileiros. A partir de correspondências desse editor enviadas a Louis Hachette, buscaremos analisar como a preservação dos direitos autorais de autores estrangeiros ou sua violação impactou a circulação no Brasil de obras traduzidas de dois dos mais célebres romancistas de seu tempo, Jules Verne e Condessa de Ségur.

Palavras-chave
Tradução; Circulação; Editores; Baptiste-Louis Garnier; Louis Hachette

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