Este trabalho discute três abordagens radicalmente diferentes para a questão da metáfora nova: a visão clássica, segundo a qual a metáfora é definida pela sua novidade em relação a sistemas conceituais estabelecidos; a visão cognitivista, em que metáforas conceituais novas são consideradas um fenômeno possível mas relativamente raro; e a visão desconstrucionista, em que a novidade na metáfora é vista como impossível ou uma não-questão. A possibilidade de se reconciliar reflexões valiosas provenientes de cada uma dessas abordagens é explorada e a proposta de se abordar o problema a partir de uma perspectiva wittgensteiniana é defendida.
metáfora nova; estabilidade conceptual; representacionismo; Wittgenstein