RESUMO
A demência representa um grande desafio social e de saúde no século 21, com muitos pacientes hospitalizados sofrendo de demência sem um diagnóstico documentado.
Objetivo:
Avaliar a prevalência de demência e seus fatores de risco associados entre pacientes idosos hospitalizados.
Métodos:
O estudo incluiu pacientes idosos (≥ 60 anos) internados em um hospital geral em três grandes cidades iranianas. Os pesquisadores utilizaram a escala de Atividades da Vida Diária-Atividades Instrumentais da Vida Diária (Activities of Daily Living-Instrumental Activities of Daily Living – ADL-IADL), a Escala de Depressão Geriátrica, o teste Mini-Cog, o teste dos 4 As (4AT) e o Pontuação do Teste Mental Abreviado (Abbreviated Mental Test Score – AMTS). Dos 420 idosos selecionados, 228 (54,3%) eram do sexo feminino.
Resultados:
A média de idade dos participantes foi de 71,39 anos (desvio padrão ±7,95), sendo 30,7% diagnosticados com transtorno neurocognitivo maior (demência). A probabilidade de demência apresentou correlações estatisticamente significativas com sexo, idade, número de filhos e ocupação.
Conclusões:
A triagem de idosos para comprometimento cognitivo na admissão hospitalar tem o potencial de prevenir resultados adversos e melhorar a qualidade do tratamento para pacientes que lidam simultaneamente com demência.
Palavras-chave:
Testes de Estado Mental e Demência; Demência; Idoso; Prevalência