INTRODUÇÃO:
o objetivo desse estudo retrospectivo foi comparar os resultados oclusais, o tempo e o grau de eficiência do tratamento da má oclusão de Classe I realizado com e sem extrações em pacientes que apresentavam diferentes tipos de severidade oclusal inicial.
MÉTODOS:
a amostra foi composta pelas documentações de 111 pacientes, divididas em dois grupos: Grupo 1 (n = 65), com idade inicial média de 13,82 anos, tratados com extrações; Grupo 2 (n = 46), com idade inicial média de 14,01 anos, tratados sem extrações. De cada grupo, foram obtidos dois subgrupos (1A, 1B, 2A e 2B) com severidades oclusais diferentes (alta e baixa), de acordo aos valores iniciais do índice PAR. A avaliação da compatibilidade foi realizada por meio do teste qui-quadrado e do teste t. Os subgrupos foram comparados por meio da análise de variância (ANOVA) e foi realizada a análise de regressão linear múltipla para avaliação das variáveis que poderiam estar relacionadas com o tempo e com a eficiência do tratamento.
RESULTADOS:
a severidade oclusal inicial esteve diretamente relacionada à quantidade de sua correção e, consequentemente, à obtenção de um maior índice de eficiência; por outro lado, a utilização do protocolo de extrações de pré-molares mostrou uma relação direta com o tempo de tratamento e inversa com a eficiência do tratamento.
CONCLUSÃO:
no tratamento da má oclusão de Classe I, podem ser obtidos resultados oclusais satisfatórios com uma maior quantidade de correção das alterações oclusais nos casos com maior severidade inicial, e um maior tempo de tratamento quando o tratamento envolve extrações dentárias.
Má oclusão Classe I de Angle; Eficiência; Tempo; Extração dentária