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Bruxism in children and transverse plane of occlusion: Is there a relationship or not?

INTRODUÇÃO:

avaliar a prevalência de bruxismo na dentadura decídua e a associação existente entre este hábito e a presença ou não de mordida cruzada posterior.

MÉTODOS:

foram avaliados 940 prontuários do arquivo de documentações da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), sendo que 67 foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão. Logo, 873 , de ambos os sexos, na faixa etária de 2 a 6 anos, procedentes de seis escolas municipais de educação infantil da zona leste da cidade de São Paulo, compuseram a amostra desse estudo. Os dados foram coletados por meio de questionários respondidos pelos pais/responsáveis e exames clínicos, realizados em ambiente escolar, para obtenção das características oclusais no sentido transversal. Primeiramente, efetuou-se uma análise estatística descritiva de todas as variáveis avaliadas na amostra (idade, sexo, raça, mordida cruzada posterior, bruxismo, dor de cabeça e sono agitado) e, em seguida, utilizou-se o teste qui-quadrado, com grau de significância de 0,05%, e um modelo de regressão logística para a presença do bruxismo.

RESULTADOS:

a prevalência desse hábito parafuncional foi de 28,8% do total da amostra, e 84,5% não apresentaram mordida cruzada posterior. Quanto à associação de bruxismo com a mordida cruzada posterior, não foram encontrados resultados significativos. Verificou-se, também, que as crianças com sono agitado possuem 2,1 vezes mais chances de desenvolver o bruxismo e, as com dor de cabeça, 1,5 vezes.

CONCLUSÃO:

o plano transversal de oclusão não apresentou relação com o hábito do bruxismo.

Má oclusão; Bruxismo; Epidemiologia


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