RESUMO
Este ensaio enfoca o poema “A máquina do mundo”, de C. Drummond de Andrade, no contexto da literatura mundial, aproximando-o em especial do Fausto de Goethe. O ensaio também discute algumas facetas da resistência que, em reflexões teóricas de Alfredo Bosi, pode emanar do gênero lírico. Nessa perspectiva, o poema é ainda relacionado a duas devastadoras catástrofes ecológicas na história recente do Brasil, causadas por uma corporação contra a qual a biografia do poeta registra longo embate.
PALAVRAS-CHAVE:
Carlos Drummond de Andrade; “A máquina do mundo”; Alfredo Bosi; Lírica; Goethe; Ecologia