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Pacto fáustico e resistência no poema “A máquina do mundo”1 1 Algumas ideias expostas neste ensaio tiveram uma primeira formulação no texto “Versuchung und Widerstand in ‘A Máquina do Mundo’”, publicado no volume Lyrik der Welt - Welt der Lyrik (Stuttgart: Metzler, 2022). Enfoquei então, de maneira mais cerrada, a tradução de Meyer-Clason (Die Weltmaschine), o que não foi possível no âmbito do presente ensaio.

RESUMO

Este ensaio enfoca o poema “A máquina do mundo”, de C. Drummond de Andrade, no contexto da literatura mundial, aproximando-o em especial do Fausto de Goethe. O ensaio também discute algumas facetas da resistência que, em reflexões teóricas de Alfredo Bosi, pode emanar do gênero lírico. Nessa perspectiva, o poema é ainda relacionado a duas devastadoras catástrofes ecológicas na história recente do Brasil, causadas por uma corporação contra a qual a biografia do poeta registra longo embate.

PALAVRAS-CHAVE:
Carlos Drummond de Andrade; “A máquina do mundo”; Alfredo Bosi; Lírica; Goethe; Ecologia

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