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Produção e qualidade da biomassa de capim-elefante produzido em ambiente dos cerrados para fins energéticos

O presente trabalho objetivou avaliar o desempenho de dois genótipos de capim‑elefante para produção de biomassa para uso energético, em condições edafoclimáticas do Cerrado, fertilizados, ou não, com N. Avaliaram-se os rendimentos de biomassa, o acúmulo de nitrogênio, as relações C/N e colmo/folha, os teores de fibra, as cinzas da biomassa, os teores de K e P da biomassa e poder calorífico dos genótipos Paraíso e Roxo, cultivados em Latossolo, na região de Cerrado. A biomassa seca acumulada variou de 30 a 42 Mg ha-1, não havendo resposta à fertilização nitrogenada, sendo os menores obtidos com o genótipo Paraíso, e os maiores, com o Roxo. A acumulação total de N seguiu o mesmo comportamento da matéria seca, variando de 347 a 539 kg ha-1 de N. As relações C/N e colmo/folha da biomassa produzida não variaram com os tratamentos. Os teores de fibra foram maiores no genótipo Paraíso, e os teores de cinza, maiores no genótipo Roxo. O teor de K na biomassa de capim-elefante foi maior no genótipo Roxo, e o de P não variou entre os genótipos. O poder calorífico foi, em média, de 18 MJ kg-1 de matéria seca, e não variou em função dos teores de N nas folhas e nos colmos da planta. Ambos os genótipos, independentemente da fertilização com N, produzem acima de 30 Mg ha-1 de biomassa, em condições de Cerrado.

Pennisetum purpureum; bioenergia; fertilização nitrogenada


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