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Pigmentos cloroplastídeos como indicadores de estresse por chumbo

As plantas respondem às adversidades ambientais, constituindo-se num indicador para avaliar a qualidade do meio. Neste aspecto, os teores de clorofilas, bem como de carotenoides são usados como um indicador confiável para associar qualidade ambiental e poluição, principalmente, relacionando a toxicidade de metais pesados para plantas superiores. Para tanto, objetivou-se avaliar os teores de clorofilas a, b, clorofilas totais e carotenoides em plantas de vetiver [Vetiveria zizanioides (L.) Nash], milho (Zea mays L.) cv. AG 1051, girassol (Helianthus annuus L.) cv. BRS 122/V-2000, e mamona (Ricinus communis L.) cv. BRS nordestina, cultivadas em solo contaminado com chumbo, com e sem correção do pH do solo, de modo a utilizá-las como indicadores do nível de estresse pelo metal. Do ponto de vista bioquímico, a correção do pH do solo provocou valores de clorofila a, b e total, estatisticamente superiores para as espécies vetiver e mamona, nos períodos analisados, com exceção da análise realizada aos 60 dias após o transplante das mudas onde apenas a espécie vetiver foi beneficiada pela correção do pH do solo para os teores de clorofila b e totais. Por outro lado, as plantas sem correção do pH do solo apresentaram diminuição de todos os teores de clorofila. Em adição, o maior incremento na síntese de carotenoides totais indicou que sob estresse as plantas desenvolveram rotas alternativas de dissipação de energia a fim de evitar problemas de fotoinibição e fotoxidação.

metal pesado; poluição; fotossíntese


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