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Autoavaliação ruim do estado de saúde: prevalência e fatores associados em mulheres privadas de liberdadea a Artigo extraído da dissertação de mestrado Autoavaliação do estado de saúde em mulheres privadas de liberdade em Juiz de Fora – MG, de autoria de Lidiane Castro Duarte de Aquino, com orientação de, Danielle Teles da Cruz. Universidade Federal de Juiz de Fora. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Ano de defesa: 2020

Autoevaluación negativa de la salud: prevalencia y factores asociados en mujeres privadas de libertad

Resumo

Objetivo

Verificar a prevalência da autoavaliação ruim do estado de saúde em mulheres encarceradas e analisar os fatores associados.

Método

Trata-se de estudo transversal, realizado entre os anos de 2019 e 2020, por meio de censo, com participação de 99 mulheres. A análise dos fatores associados ao desfecho foi conduzida a partir de um modelo teórico de determinação com três blocos hierarquizados de variáveis. As variáveis foram ajustadas entre si dentro de cada bloco. Aquelas com nível de significância ≤ 0,20 foram incluídas no modelo de regressão de Poisson e ajustadas ao nível superior ao seu, considerando o nível de 5% de significância.

Resultados

A prevalência da autoavaliação ruim da saúde foi de 31,3% (IC95% = 22,8%–40,9%). Morbidade referida, presença de sintomas de ansiedade e a pior perspectiva em relação às condições de saúde pós-encarceramento foram as variáveis associadas com o desfecho.

Considerações finais e implicações para a prática

Os fatores associados à ocorrência do evento investigado poderão direcionar medidas que visem à redução dos impactos à saúde durante o período de encarceramento.

Palavras-chave:
Autoavaliação; Estudos Transversais; Mulheres; Prisões; Saúde

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