Validação de indicadores para monitoramento da qualidade do pré-natal

Migoto, Michelle Thais; Oliveira, Rafael Pallisser de; Freire, Márcia Helena de Souza

doi:10.1590/2177-9465-EAN-2021-0262

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Sumário

PESQUISA • Esc. Anna. Nery 26 • 2022 • https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2021-0262 copiar

Validação de indicadores para monitoramento da qualidade do pré-natal^a a Artigo extraído da Tese de Doutorado intitulada Modelo Lógico de Avaliação da Qualidade em Saúde da Linha de Cuidado Materna e Infantil: Projeto para Gestão sob Governança, de autoria de Michelle Thais Migoto, sob a orientação da Dra. Márcia Helena de Souza Freire, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Paraná. Ano de defesa: 2021.

Validación de indicadores para el seguimiento de la calidad de la atención prenatal

Autoria SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

Resumo

Objetivo

validar indicadores para o monitoramento da qualidade da assistência pré-natal.

Método

estudo metodológico, com 11 especialistas da Linha de Cuidado à Saúde Materna e Infantil do Paraná, realizado em 2020. Os indicadores foram organizados em domínios de um modelo lógico e na tríade estrutura, processo e resultado. Analisado Taxa de Concordância, Razão de Validade de Conteúdo, Índice de Validade de Conteúdo e confiabilidade pelo Alfa de Cronbach.

Resultados

elaboração de 35 indicadores e, após os procedimentos de validação foram readequados quanto a clareza, dois foram excluídos. Apresentaram confiabilidade excelente para clareza e relevância da estrutura (0,94), do processo (0,98) e do resultado (0,94); bem como, em relação aos domínios do modelo lógico de entradas (0,96), atividades (0,86), saídas (0,98), resultados (0,86) e impacto (0,96).

Conclusão

os indicadores apresentam validade e confiabilidade para da qualidade do pré-natal, sob a ótica do monitoramento e da qualidade em saúde.

Implicações para a Prática

o constructo apresenta flexibilidade de aplicação para diversas dimensões territoriais como municípios, regionais de saúde e estado.

Palavras-chave:
Avaliação em Saúde; Cuidado Pré-Natal; Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde; Política Informada por Evidências; Saúde Materno-Infantil

Indicadores	TC da clareza do Domínio	RVC	TC da pertinência do Domínio	RVC	IVC de clareza do item	IVC de pertinência do item
B.1. Profissionais de Saúde	72,70	0,45	72,70	0,45	0,82	0,73
B.2. Profissionais de Saúde: médicos	81,80	0,64	90,90	0,82	0,91	0,82
B.3. Profissionais de Saúde: enfermeiros obstétricos	90,90	0,82	90,90	0,82	1,00	0,91
B.4. Profissionais de Saúde: médicos pediatras	81,80	0,64	100,00	1,00	1,00	0,91
B.5. Profissionais de Saúde: enfermeiros pediátricos ou neonatais	90,90	0,82	100,00	1,00	1,00	0,91
B.6. Estabelecimento de Saúde: Unidade Básica	63,60	0,27	90,90	0,82	0,91	0,91
B.7. Estabelecimento de Saúde: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência	72,70	0,45	81,80	0,64	0,82	0,82
B.8. Gastos	54,50	0,09	81,80	0,64	0,73	0,82
B.9. Despesas	81,80	0,64	81,80	0,64	0,82	0,82
B.10. Investimentos	81,80	0,64	90,90	0,82	0,82	0,82
B.11. Custo	72,70	0,45	81,80	0,64	0,82	0,82
C.1. Cobertura do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica.	100,00	1,00	100,00	1,00	0,91	0,91
C.2. Treinamento Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica.	81,80	0,64	90,90	0,82	0,82	0,91
C.3. Completude Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica.	90,90	0,82	90,90	0,82	0,82	0,91
D.1. Gestante com pré-natal	90,90	0,82	90,90	0,82	1,00	1,00
D.2. Início precoce do pré-natal	90,90	0,82	90,90	0,82	1,00	1,00
D.3. Gestante com risco estratificado	90,90	0,82	81,80	0,64	1,00	1,00
D.4. Número de consultas de pré-natal	90,90	0,82	81,80	0,64	1,00	1,00
D.5. Número de consultas de pré-natal + puerpério	81,80	0,64	90,90	0,82	1,00	1,00
D.6. Número de consultas de pré-natal + todos os exames	81,80	0,64	90,90	0,82	1,00	1,00
D.7. Número de consultas de pré-natal + puerpério + todos os exames	81,80	0,64	90,90	0,82	1,00	1,00
D.8. Número de consultas de pré-natal + puerpério + todos os Exames + vacinação difteria e tétano + teste HIV	81,80	0,64	90,90	0,82	1,00	1,00
D.9. Gestantes imunizadas com a vacina difteria e tétano.	90,90	0,82	81,80	0,64	1,00	1,00
E.1. Sífilis congênita	81,80	0,64	90,90	0,82	0,82	1,00
E.2. Tétano neonatal	90,90	0,82	90,90	0,82	1,00	1,00
E.3. HIV transmissão vertical	90,90	0,82	90,90	0,82	1,00	1,00
E.4. Gestantes acompanhadas pelo sistema suplementar de saúde (planos de saúde)	81,80	0,64	81,80	0,64	0,73	0,91
E.5. Tratamento de aborto	72,70	0,45	90,90	0,82	0,82	0,91
E.6. Gravidez na adolescência	81,80	0,64	81,80	0,64	0,91	1,00
E.7. Diagnóstico precoce de anomalias congênitas	90,90	0,82	90,90	0,82	0,91	1,00
F.1. Razão de mortalidade materna	100,00	1,00	100,00	1,00	1,00	1,00
F.2. Taxa de mortalidade neonatal precoce	100,00	1,00	100,00	1,00	1,00	1,00
F.3. Taxa de mortalidade neonatal tardia	100,00	1,00	100,00	1,00	1,00	1,00
F.4. Taxa de mortalidade neonatal	100,00	1,00	100,00	1,00	1,00	1,00
F.5. Taxa de mortalidade perinatal	90,90	0,82	100,00	1,00	0,91	1,00
F.6. Taxa de mortalidade fetal	100,00	1,00	100,00	1,00	0,91	1,00
F.7. Taxa de mortalidade infantil	100,00	1,00	100,00	1,00	1,00	1,00
F.8. Taxa de aborto	100,00	1,00	100,00	1,00	0,91	1,00

Indicadores	Sugestões dos Juízes Clareza e Relevância do Item ao Domínio	Adequações
B.1	– O rótulo do item não remete ao seu conteúdo para cálculo.	Item excluído.
	– Trabalhar, individualmente, quantificando médico ginecologista e enfermeiro obstetra.
	– Na Atenção Primária, o médico e o enfermeiro generalista garantem o atendimento, o item não contempla os outros níveis de atenção.
	– A maioria das gestantes são de risco habitual ou intermediário e não são atendidas por especialistas.
B.2	– A informação mais precisa seria complementar o nome do indicador para médicos ginecologista e obstetras.	Ajustado o nome do indicador para médico ginecologista e obstetra.
B.2	– Indicador não contempla os três níveis de atenção.
B.4	– Em unidades neonatais o médico precisar ser neonatologista,	Ajustado o nome e a definição do indicador incluindo o médico neonatologista.
B.4	– Indicador não contempla os três níveis de atenção.
B.6	– Incluir as Estratégia de Saúde da Família na avaliação.	Ajustado o nome para Atenção Primária a Saúde para incluir todos os tipos de unidades disponíveis, e a definição do indicador incluindo a palavra número (de unidades).
	– Não é claro porque a linha de cuidado medir o número de unidades de atenção primária à saúde.
	– Indicador não está claro.
B.7	– Descrever melhor o que precisa e, se quer encontrar.	Ajustado o nome para Estabelecimento de Saúde - Rede de Atenção às Urgências, e a definição do indicador segundo as premissas da rede.
B.7	– Utilizar a definição do Plano Estadual de Saúde de 2020-2023.
B.8	– Texto não está claro, poderia ser substituído por custo efetivo total.	Ajustado o nome do indicador para receitas arrecadadas para financiamento da Linha de Cuidado à Saúde Materna e Infantil e sua definição, especificando o desembolso por esfera de governo.
	– Esclarecer o que se refere aquisição de despesas.
	– Especificar as esferas de governo, considerando que o financiamento é tripartite, conforme definido na Constituição federal e o Plano Estadual de Saúde de 2020-2023.
B.9	– Separar os valores do financiamento por esfera de governo.	Ajustado definição considerando o atendimento ambulatorial e hospitalar específico a atenção obstétrica e neonatal.
	– O financiamento da média e da alta complexidade é de responsabilidade tripartite. Assistência custeada pelo Fundo Nacional de Saúde, Fundo Estadual de Saúde e Fundos Municipais de Saúde. Utilizar a definição do Plano Estadual de Saúde de 2020-2023.
	– Considerar que o repasse ocorre por contratos a entidades filantrópicas, consórcios, prefeituras e fundos municipais.
	– Complexo para incluir em um processo avaliativo.
B.10	– O financiamento da média e da alta complexidade é de responsabilidade tripartite. Utilizar a definição do Plano Estadual de Saúde de 2020-2023.	Ajustado definição considerando investimentos para expansão da assistência obstétrica e neonatal.
B.10	– Especificar o que é investido na atenção obstétrica e neonatal.
B.11	– Ficou muito ampla a avaliação com esse item.	Item excluído, após ter sido considerado as alterações dos itens B.8 a B.10.
B.11	– O financiamento da média e da alta complexidade é de responsabilidade tripartite. Utilizar a definição do Plano Estadual de Saúde de 2020-2023.
C.2	– Especificar número de profissionais que fizeram o treinamento ou que precisariam fazer.	Ajustado definição do item para número de profissionais que receberam capacitação.
D.5	– Deixar mais claro as variáveis envolvidas no cálculo.	Adequado o nome e a definição do indicador considerando apenas puerpério.
D.5	– Como foi quantificado pré-natal no item anterior, manter esse indicador apenas com consultas puerperais.
D.6	– Deixar mais claro as variáveis envolvidas no cálculo.	Adequado a definição incluindo os tipos de exames.
D.6	– Não ficou claro tipo de exames, incluir os exames laboratoriais e/ou de imagem.	Adequado a definição incluindo os tipos de exames.
D.7	– Deixar mais claro as variáveis envolvidas no cálculo.	Adequado a definição incluindo os tipos de exames.
D.7	– Não ficou claro tipo de exames, incluir os exames laboratoriais e/ou de imagem.	Adequado a definição incluindo os tipos de exames.
D.8	– Deixar mais claro as variáveis envolvidas no cálculo.	Adequado a definição incluindo os tipos de exames.
D.8	– Deixar claro, exames laboratoriais e de imagem.	Adequado a definição incluindo os tipos de exames.
D.9	– Deixar mais claro as variáveis envolvidas no cálculo.	Adequado o nome e a definição incluindo todas as vacinas preconizadas.
D.9	– Incluir imunização com Influenza, a difteria e tétano e hepatite B, que também são vacinas preconizadas para a gestante.
E.1	– Separar diagnóstico de sífilis dos óbitos por sífilis.	Adequado a definição para diagnóstico de sífilis, considerando apenas a Sífilis Congênita.
E.4	– Deixar mais claro as variáveis envolvidas no cálculo.	Adequado a definição, alterado a base de cálculo para numerador e fonte CNES, e o denominador por nascidos vivos da fonte SINASC.
E.4	– Denominador ajustado para nascidos vivos, com fonte SINASC.
E.5	– Relacionar com o número de gestantes.	Adequado a título e definição do item.
E.5	– Rever clareza na definição, em relação ao cálculo.	Adequado a título e definição do item.
E.6	– Deixar mais claro as variáveis envolvidas no cálculo.	Adequado definição e base de cálculo por mil nascidos vivos.

Estatística da Escala	Estrutura	Processo	Resultados
Coeficiente Alfa de Cronbach	0,936	0,98	0,943
Média	84,18	68,36	113,09
Variância	147,164	41,255	95,291
Desvio Padrão	12,131	6,423	9,762

Estatística da Escala	Entradas B.2 ao B.10	Atividades C.1 ao C.3	Saídas D.1 ao D.9	Resultados E.1 ao E.7	Impacto F.1 ao F.8
Coeficiente Alfa de Cronbach	0,957	0,863	0,98	0,862	0,957
Média	63,09	21,09	68,36	51,45	61,64
Variância	125,491	10,891	41,255	28,673	26,255
Desvio Padrão	11,202	3,3	6,423	5,355	5,124

ESTRUTURA
Domínios	Nome	Definição	Numerador	Fonte	Denominador	Fonte
B. ENTRADA	B.2. Profissionais de Saúde – Médicos ginecologista e obstetra	Número de médicos ginecologista e obstetras em atividade, de uma determinada região dividida pelo total de habitantes, multiplicado por 100.	N	CNES	Habitantes	IBGE
	B.3. Profissionais de Saúde – Enfermeiros Obstétricos	Número de enfermeiros obstétricos em atividade, de uma determinada região dividida pelo total de habitantes, multiplicado por 100.	N	CNES	Habitantes	IBGE
	B.4. Profissionais de Saúde – Médicos Pediatras e Neonatologistas	Número de médicos pediatras e neonatologistas em atividade, de uma determinada região dividida pelo total de habitantes, multiplicado por 100.	N	CNES	Habitantes	IBGE
	B.5. Profissionais de Saúde – Enfermeiros Pediátrico e Neonatologista	Número de enfermeiros pediátricos ou neonatologistas em atividade, de uma determinada região dividida pelo total de habitantes, multiplicado por 100.	N	CNES	Habitantes	IBGE
	B.6. Estabelecimento de Saúde – Atenção Primária a Saúde	Número de unidades para realização de atendimentos de atenção básica e integral a uma população, de forma programada ou não, nas especialidades básicas, podendo oferecer assistência odontológica e de outros profissionais de nível superior. A assistência deve ser permanente e prestada por médico generalista ou especialista nessas áreas. Podendo ou não oferecer: serviços auxiliares de diagnose e terapia (SADT) e Pronto atendimento 24 Horas. Dividido pelo total de habitantes da região, e multiplicado por 100.	N	CNES	Habitantes	IBGE
	B.7. Estabelecimento de Saúde – Rede de Atenção às Urgências	Número de veículo terrestre, aéreo ou hidroviário destinado acolher o usuário, classificar o risco assistencial conforme o grau de urgência, estabelecer o diagnóstico definitivo, aplicar as medidas terapêuticas do ponto assistencial e encaminhar o usuário para a continuidade terapêutica. Dividido pelo total de habitantes da região, e multiplicado por 100.	N	CNES	Habitantes	IBGE
	B.8. Receitas arrecadadas para Financiamento da Linha de Cuidado a Saúde Materna e Infantil	Soma dos recursos financeiros (em reais) desembolsado pelos municípios, estado e União para o pagamento de despesa, custo e investimento da Linha de Cuidado a Saúde Materna e Infantil. Considerando para municípios e estado, 15% e 12%, da arrecadação de impostos, bem como para a União o valor do ano anterior acrescido da variação do Produto Interno Bruto respeitando a Lei Orçamentaria Anual (considerar a EC 95 de 2016 que congela os gastos por 20 anos).	R$	Contratualização	Habitantes	IBGE
	B.9. Despesas	Recurso financeiro desembolsado (em reais) pelos Fundos de Saúde (municipal, estadual e federal) para manutenção da prestação de serviço assistência ambulatorial e hospitalar (contratos com entidades filantrópicas, consórcios e prefeituras) destinadas ao atendimento obstétrico e neonatal.	R$	Contratualização	Habitantes	IBGE
	B.10. Investimentos	Recurso financeiro desembolsado (em reais) pelos Fundos de Saúde (municipal, estadual e federal) para expansão da prestação de serviço de assistência ambulatorial e hospitalar destinadas ao atendimento obstétrico e neonatal. Exemplo: compra de equipamentos, expansão da estrutura física, aquisição de imóveis etc.	R$	Contratualização	Habitantes	IBGE
C. ATIVIDADES	C.1. Cobertura do SISAB	Número de gestantes cadastradas no sistema de informação para acompanhamento do pré-natal, o SISAB, por municípios, dividido pelo número de nascidos vivos, multiplicado por 100.	N	SISAB	Nascidos Vivos	SINASC
	C.2. Treinamento SISAB	Número de profissionais de saúde que realizam consultas de pré-natal, e que receberam capacitação em formato de treinamento para sensibilização da importância do uso do sistema de informação no registro de informações padronizadas segundo protocolo estabelecido para a coleta de dados referentes ao atendimento ofertado. Dividido pelo total de profissionais que realizam este atendimento, multiplicado por 100.	N	Contratualização	Total de Profissionais	CNES
	C.3. Completude SISAB	Completude das variáveis digitadas no sistema de informação segundo as variáveis coletadas que refletem as condutas realizadas durante a assistência pré-natal, dividido pelo total de gestantes, multiplicado por 100.	N (preenchida)	SISAB	Total de Gestantes	SISAB
PROCESSOS
D. SAÍDAS	D.1. Gestantes com pré-natal-Natal	Proporção de gestantes que foram assistidas por consultas de pré-natal, independentemente do número de consultas, dividido pelo total de gestantes, multiplicado por 100.	N	SISAB	Total de Gestantes	SISAB
	D.2. Início Precoce do Pré-Natal	Proporção de gestantes que realizaram a primeira consulta de pré-natal antes da 12a semana de idade gestacional, dividido pelo total de gestantes, multiplicado por 100.	N	SISAB	Total de Gestantes	SISAB
	D.3. Gestante com Risco Estratificado	Proporção de gestantes que foram avaliadas nas consultas de pré-natal e tiveram seu risco estratificado adequadamente como risco habitual, risco intermediário ou alto risco pela Unidade Básica de Saúde, dividido pelo total de gestantes e multiplicado por 100.	N	SISAB	Total de Gestantes	SISAB
	D.4. Número de Consultas de Pré-Natal	Proporção de gestantes em relação ao número de consultas de pré-natal realizadas durante o período gestacional, conforme a adequação: duas consultas no primeiro trimestre: duas consultas no segundo; três consultas no terceiro; e uma consulta no puerpério. Dividido pelo total de gestantes e multiplicado por 100.	N	SISAB	Nascidos Vivos	SINASC
	D.5. Número de Consultas Puerperais	Proporção de mulheres que realizaram a consulta puerperal no pós-parto, dividido pelo total de gestantes e multiplicado por 100.	N	SISAB	Total de Gestantes	SISAB
	D.6. Número de Consultas de Pré-Natal + Todos os Exames	Proporção de gestantes com o número adequado de consulta de pré-natal e realização de todos os exames laboratoriais e de imagem, dividido pelo total de gestantes, multiplicado por 100.	N	SISAB	Total de Gestantes	SISAB
	D.7. Número de Consultas de Pré-Natal + Puerpério + Todos os Exames	Proporção de gestantes segundo o número adequado de consulta de pré-natal, de puerpério, bem como a realização de todos os exames laboratoriais e de imagem.	N	SISAB	Total de Gestantes	SISAB
	D.8. Número de Consultas de Pré-Natal + Puerpério + Todos os Exames + Vacinação Difteria e Tétano + Teste HIV	Proporção de gestantes que realizaram o número adequado de consulta de pré-natal, de puerpério, realizaram todos os exames laboratoriais e de imagem, com vacinação antitetânica e realização de teste de HIV. Dividido pelo total de gestantes e multiplicado por 100.	N	SISAB	Total de Gestantes	SISAB
	D.9. Gestantes Imunizadas	Proporção de gestantes que apresentam a atualização de seu calendário vacinal com todas as vacinas preconizadas como antitetânica, Influenza e hepatite B. Dividido pelo total de gestantes e multiplicado por 100.	N	SISAB	Total de Gestantes	SISAB
RESULTADOS
E. RESULTADOS	E.1. Taxa de Sífilis Congênita	Número de nascidos vivos que apresentam diagnóstico de sífilis congênita, dividido por total de nascidos vivos, multiplicado por 100.000 nascidos vivos.	N	SIH	Nascidos Vivos	SINASC
	E.2. Tétano Neonatal	Proporção de nascidos vivos com diagnóstico de tétano neonatal, dividido pelo total de nascidos vivos, multiplicado por 100.	N	SIH	Nascidos Vivos	SINASC
	E.3. HIV Transmissão Vertical	Proporção de nascidos vivos com diagnóstico de HIV por transmissão vertical, dividido pelo total de nascidos vivos, multiplicado por 100.	N	SIH	Nascidos Vivos	SINASC
	E.4. Gestante Acompanhadas pelo Sistema Suplementar de Saúde	Proporção de gestantes que realizam acompanhamento pré-natal pelo Sistema de Saúde Suplementar (Plano de Saúde), dividido pelo total de nascidos vivos, multiplicado por 1.000 nascidos vivos.	N	CNES	Nascidos Vivos	SINASC
	E.5. Tratamento de Perdas Fetais Precoce	Taxa de internações hospitalares para tratamento de gestantes em condição de perda fetal precoce, com idade gestacional menor que 22 semanas, divido pelo número de nascidos vivos somados aos óbitos fetais, multiplicado por 1.000 nascidos vivos.	N	SIH	Nascidos Vivos + Óbitos Fetais	SINASC SIM
	E.6. Gravidez na Adolescência	Proporção de adolescentes, com idade menor que 20 anos, que apresentaram diagnóstico de gravidez confirmado, multiplicado pelo total de nascidos vivos, multiplicado por 1.000 nascidos vivos.	N	SINASC	Nascidos Vivos	SINASC
	E.7. Diagnósticos Precoce de Anomalias Congênitas	Proporção de diagnóstico precoce, durante o período gestacional, de feto com presença de anomalias congênitas confirmadas por exames de imagem, dividido pelo total de nascidos vivos, multiplicado por 100.	N	SISAB	Nascidos Vivos e Óbitos Fetais	SINASC SIM
F. IMPACTO	F.1. Razão de Mortalidade Materna	Taxa que expressa as mortes maternas relacionadas ou agravadas pelo processo gravídico puerperal, da gestação, do parto e até o 42° dia pós-parto. Independente da duração da gestação ou do local em que ocorreu, por 100.000 nascidos vivos.	N	SIM	Nascidos Vivos	SINASC
	F.2. Taxa de Mortalidade Neonatal Precoce	Taxa que expressa o óbito de nascidos vivos até o 6° dia de vida completo, nascido com idade gestacional a partir de 22 semanas, por 1.000 nascidos vivos.	N	SIM	Nascidos Vivos	SINASC
	F.3. Taxa de Mortalidade Neonatal Tardia	Taxa que expressa o óbito de nascidos vivos, entre o 7° até o 28° dia de vida, nascido com idade gestacional a partir de 22 semanas, por 1.000 nascidos vivos.	N	SIM	Nascidos Vivos	SINASC
	F.4. Taxa de Mortalidade Neonatal	Taxa que expressa o óbito de nascidos vivos até o 28° dia de vida, nascido com idade gestacional a partir de 22 semanas, por 1.000 nascidos vivos.	N	SIM	Nascidos Vivos	SINASC
	F.5. Taxa de Mortalidade Perinatal	Taxa que expressa o óbito fetais a partir da 22° semana de gestação, até o 6° dia de vida completo de nascido com idade gestacional a partir de 22 semanas, por 1.000 nascidos vivos.	N	SIM	Nascidos Vivos	SINASC
	F.6. Taxa de Mortalidade Fetal	Taxa que expressa o óbito fetais a partir da 22° semana de gestação, ocorridos intraútero, por 1.000 nascidos vivos.	N	SIM	Nascidos Vivos e Óbitos Fetais	SINASC SIM
	F.7. Taxa de Mortalidade Infantil	Taxa que expressa o óbito de crianças até 1 ano de vida, ou 365 dias, por 1.000 nascidos vivos.	N	SIM	Nascidos Vivos	SINASC
	F.8. Taxa de Abortos	Taxa que expressa a mortalidade de fetos com idade gestacional inferior a 22 semanas, ou com peso menor de 500 g, ou estatura menor que 25 cm, por 1.000 nascidos vivos.	N	SIM	Nascidos Vivos e Óbitos Fetais	SINASC SIM

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[1] Autor Correspondente: Michelle Thais Migoto. E-mail: michellemigoto@gmail.com