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Fatores socioeconômicos e comportamentais associados a desigualdade na obesidade de homens e mulheres no Brasil Os autores agradecem os comentários dos pareceristas que contribuíram para um avanço e melhor entendimento do trabalho. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.

Resumo

O objetivo do referente trabalho é o de analisar a obesidade, realizando uma abordagem acerca da desigualdade socioeconômica associada a essa morbidade, dado que a obesidade não é apenas uma doença, constituindo-se também como um fenômeno social e econômico. O artigo investiga os fatores que fazem homens e mulheres adultos terem probabilidades distintas de serem obesos no Brasil. Inicialmente, são identificados os indivíduos obesos, a partir da medida de Massa Gorda Relativa (RFM). Em seguida, estima-se o modelo Probit, com a posterior aplicação da decomposição de Fairlie. Os coeficientes obtidos, em geral, exibem os sinais esperados e são estatisticamente significativos. Os principais resultados apontam que as mulheres possuem maiores chances de serem obesas, com a renda, estado civil, atividade física no lazer, consumo de feijão, bebida alcoólica e cigarro sendo variáveis que apresentam maior relação com a desigualdade de gênero na obesidade.

Palavras-chave
Obesidade; Desigualdade; Homens; Mulheres; RFM

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