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Desnutrição em escolares em região urbano-rural do extremo sul do município de São Paulo

RESUMO

Objetivo:

Verificar a persistência do déficit nutricional em amostra de escolares.

Métodos:

Estudo transversal com 1.761 escolares de 6 a 10 anos provenientes de 3 escolas de ensino fundamental. Foram avaliados pelos escores Z de peso/estatura e estatura/idade, segundo a Organização Mundial da Saúde. As variáveis estudadas foram: gênero, idade, série e período escolar. O teste do χ² relacionou o déficit nutricional com as variáveis.

Resultados:

Segundo o escore Z de peso/estatura 8,5% eram desnutridas; 21,6% de acordo com estatura/idade. A análise do escore Z de peso/estatura revelou que 59,7% eram meninos e 40,3% meninas. A média de idade foi de 8,9 anos. Quanto ao escore Z de estatura/idade 53,9% eram do gênero masculino e 46,1% do gênero feminino. O risco de desnutrição foi maior entre os meninos: 59,7% para o índice peso/estatura e 53,9% para o estatura/idade. Não houve diferença estatística na comparação entre as escolas, o gênero e o período escolar. Já entre estado nutricional, período (p < 0,0001) e série dos escolares (p = 0,0105), observamos significância.

Conclusão:

A desnutrição ainda é persistente entre a população de baixa renda e o gênero masculino apresentou maior prevalência. Pode-se considerar que a avaliação nutricional é uma ferramenta de extrema importância para compreensão da dinâmica nutricional de crianças e seu desenvolvimento.

Descritores:
Desnutrição proteico-energética; Estado nutricional; Avaliação nutricional; Nutrição da criança

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