Resumo
Objetivo:
O adoecimento por câncer é um evento estressor que afeta a qualidade de vida das crianças. Este estudo verificou associações entre coping e qualidade de vida em 13 crianças com câncer (6 a 12 anos), atendidas em um hospital público da região sudeste do país.
Método:
Os participantes responderam a Escala de Coping da Hospitalização e Pediatric Quality of Life 3.0 (Cancer Module). Análises estatísticas descritivas e inferenciais foram aplicadas. Médias elevadas de coping adaptativo e de comportamentos de coping, como conversar, brincar e tomar remédio, foram verificadas.
Resultados:
Os resultados sugerem uma possível correlação positiva entre qualidade de vida relacionada ao domínio “enjoo”, que também apresentou escores altos, e coping adaptativo, demonstrando a dificuldade das crianças para lidarem com náuseas, mesmo usando estratégias de coping adaptativo, sendo esse domínio significativo na diminuição da qualidade de vida percebida.
Conclusão:
Foi concluído que a compreensão do coping e da qualidade de vida pode direcionar a assistência psicológica em Oncologia Pediátrica.
Palavras-chave
Adaptação psicológica; Criança; Hospitalização; Neoplasias; Qualidade de vida