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Equoterapia e força muscular respiratória em crianças e adolescentes com síndrome de Down

Introdução

Os indivíduos portadores de síndrome de Down (SD) podem apresentar uma redução da força muscular respiratória, principalmente em função da hipotonia, característica comum nessa população.

Objetivo

Analisar o efeito de um programa de equoterapia sobre a força muscular respiratória em indivíduos com SD.

Materiais e métodos

Participaram do estudo 41 indivíduos, sendo 20 pertencentes ao grupo praticantes (GP) e 21 ao grupo não praticante (GNP), de ambos os sexos, com idades compreendidas entre 7 e 13 anos, todos diagnosticadas com síndrome de Down (SD). Utilizou-se a manovacuometria para aferição da força muscular respiratória, seguindo o protocolo proposto por Black e Hyatt (23). A análise estatística deu-se a partir de uma distribuição descritiva. Após verificado a normalidade e homocedasticidade das variáveis utilizou-se o teste de Mann Whitney para verificar as diferenças entre as médias dos grupos (GNP e GP), como a utilização do teste de correlação de Spearman para visualizar possíveis relações com a idade e o tempo de prática de equoterapia. Adotou uma significância de p < 0,05.

Resultados e discussão

Os indivíduos que realizavam a equoterapia apresentaram melhoras em relação à força muscular respiratória, tanto inspiratória (MIP) quando expiratória (MEP), embora não apresentando diferença significativa em relação ao grupo não praticante.

Conclusão

Este estudo demonstra que o programa de equoterapia apresenta benefícios na força muscular respiratória em indivíduos com SD e que principalmente os mais jovens obtiveram melhores resultados.

Síndrome de Down; Força muscular respiratória; Equoterapia


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