Resumo
Introdução:
As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de mortes, e nos últimos tempos observa-se aumento nos implantes de marcapasso cardíaco definitivo (MP), sendo que esse visa não apenas aumentar a sobrevida, mas também a qualidade de vida.
Objetivo:
Avaliar a qualidade de vida, a aptidão cardiorrespiratória e nível de atividade física de pacientes antes e após o implante de MP em um hospital de grande porte do norte do estado do Rio Grande do Sul.
Método:
O estudo contou com 19 pacientes submetidos ao MP, onde avaliou-se o prontuário eletrônico, a qualidade de vida (AQUAREL), a aptidão cardiorrespiratória e o nível limite de atividade física diária (VSAQ), a força muscular periférica (MRC), a força muscular respiratória (manovacuometria) o grau de dispneia (MRC modificado) e os parâmetros hemodinâmicos, sendo esses avaliados no pré-operatório e após 30 dias.
Resultados:
Observou-se média de idade de 71,79 anos, a patologia que levou ao procedimento em 63,1% dos casos foi o Bloqueio Atrioventricular Total, 89,5% dos participantes eram portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e 31,6% de Diabetes Melittus. Observou-se melhora estatisticamente significativa em todos os nos valores analisados, sendo eles: dispneia (p = 0, 0001), força muscular periférica (p = 0, 0001) e respiratória (PIMÁX p = 0,0001 e PEMÁX p = 0,0001), Qualidade de Vida (p = 0,0001) e Capacidade cardiorrespiratória e nível de atividade física (p = 0,0001).
Conclusão:
Verificamos melhora em todos os parâmetros analisados, podendo assim sugerir, que o MP influência positivamente na qualidade de vida e na funcionalidade dos portadores.
Palavras-chave:
Marca-passo Artificial; Aptidão Física; Qualidade de Vida; Fisioterapia