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Impacto do agulhamento seco e compressão isquêmica na síndrome miofascial: ensaio clínico controlado

Introdução

A dor musculoesquelética é uma condição clínica comum e cerca de 10% da população possui distúrbio do sistema musculoesquelético.

Objetivo

O objetivo deste estudo foi avaliar se a compressão isquêmica e o agulhamento seco são técnicas capazes de reduzir a dor de pacientes com síndrome miofascial.

Método

22 pacientes com idade entre 20-75 anos foram randomizados em 3 grupos: compressão isquêmica (GCI = 8), agulhamento seco (GAS = 7) e controle (GC = 7). Os pacientes do GCI e GAS foram avaliados antes e após as 10 sessões terapêuticas, que ocorreram 3 vezes por semana. O GC foi avaliado inicialmente e reavaliado 3 semanas depois. Para mensuração da dor usou-se a Escala Visual Analógica (EVA) e da qualidade de vida o WHOQOL-BREF (5 domínios: global, físico, psicológico, social e meio ambiente).

Resultados

A análise dos dados clínicos e demográficos mostrou que não houve diferença entre os grupos, exceto para idade (p = 0,042). Os resultados da EVA expressaram que o GCI teve redução da dor na maioria das sessões, o mesmo não se observou para o GAS. Comparando os 2 grupos obteve-se diferença na 4ª e 8ª sessões. Os resultados do WHOQOL-BREF demonstraram que os 3 grupos tiveram um aumento significante no domínio psicológico. O mesmo não ocorreu para os domínios global, físico, meio ambiente e social.

Conclusão

A compressão isquêmica e o agulhamento seco foram capazes de reduzir a dor dos pacientes e também intervir na sua qualidade de vida, especificamente no aspecto psicológico.

Dor musculoesquelética; Manipulações musculoesqueléticas; Dor lombar; Dor cervical


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