Resumo
Introdução:
Uma consequência importante do envelhecimento das pessoas com DM 2 é a incapacidade física, particularmente a perda de mobilidade.
Objetivo:
Determinar os fatores sociodemográficos, clínico-funcionais e psico-cognitivos relacionados à redução da força de preensão palmar (FPP) em idosos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM 2) e verificar a relação entre FPP e fragilidade.
Método:
Trata-se de um estudo observacional, transversal, com 156 idosos de 60 anos ou mais, com diagnóstico de DM 2, masculino e feminino. Os sujeitos foram avaliados segundo dados sociodemográficos, clínicos, funcionais, psicocognitivos e de mobilidade funcional. A FPP foi avaliada por meio do Dinamômetro Manual. Foram realizados os testes de Mann-Whitney ou Kruskal-Wallis e Qui-quadrado. O nível de significância foi estabelecido em 5% (p < 0,05).
Resultados:
Houve relação significante entre FPP e as variáveis: carga de fragilidade (p < 0,001), sexo (p < 0,001), faixa etária (p = 0,04), estado civil (p = 0,004), atividade física (p = 0,06), número de patologias (p = 0,002), uso de insulinoterapia (p = 0,03), queixa de dor em membros inferiores (p < 0,001), queda no último ano (p = 0,004), medo de cair (p = 0,003), MMSE (p = 0,01), GDS (p = 0,008), fenótipo de fragilidade (p < 0,001).
Conclusão:
A FPP é reduzida em idosas com DM 2 sem vida conjugal, com cinco ou mais doenças diagnosticadas, com uso de insulinoterapia, não praticantes de atividade física regular, que se queixaram de dor nos membros inferiores, com história de duas ou mais quedas no último ano, medo de cair, com déficit cognitivo, que apresentava sintomas depressivos e eram frágeis
Palavras-chave:
Força da Mão; Idoso; Diabetes Mellitus