Resumo
Considerada um dos maiores patrimônios naturais do território brasileiro e da humanidade, a floresta amazônica sofre profundas mudanças estruturais: conflitos territoriais, extrativismo mineral e a relação do garimpo. Este artigo objetiva abordar como ocorre a resistência de comunidades tradicionais na floresta amazônica, relacionando os grupos e comunidades que atuam em defesa da preservação das atividades tradicionais exercidas pelos povos, bem como na continuidade da floresta em pé e da garantia dos direitos exercidos sobre o espaço. A metodologia empregada consiste em análise bibliográfica e documental. Os resultados apontam aumento significativo, ao longo dos últimos anos, de violência e conflitos, cujo interesse econômico impulsionou grupos racistas e ligados ao desmatamento ilegal e extração mineral predatória em áreas protegidas.
Palavras-chave
territorialidade; resistência; comunidades tradicionais; floresta amazônica