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Produção e circulação de narrativas ameríndias, ghostwriting e língua de fantasma

Resumo

Neste artigo vamos analisar duas narrativas, a de Rigoberta Menchú e de Davi Kopenawa, que possuem algumas características comuns, como serem dirigidas a um público “branco” (embora estes autores sejam ameríndios) e descreverem elementos da cultura ameríndia. Vamos também apresentar fatos históricos referentes ao encontro da cultura ameríndia com a cultura abrangente de seus respectivos países (Guatemala e Brasil), partindo de uma perspectiva indígena. As narrativas foram originalmente publicadas em línguas diferentes daquelas de seus autores ameríndios, além de serem organizadas e estruturadas por pessoas ligadas à cultura francesa, a partir de perspectivas disciplinares “ocidentais”. Todas estas características das narrativas analisadas geram muitas questões que dizem respeito aos papeis dos autores.

Palavras-chave:
narrativas ameríndias; Davi Kopenawa; Rigoberta Menchu

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