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O papel e as práticas dos curandeiros e saludadores na sociedade portuguesa no início da idade moderna

Este artigo discute os papéis e as práticas dos curandeiros e saludadores nos primórdios da moderna sociedade portuguesa. Examina o lugar ambivalente destes praticantes da arte de curar que fazem uso da magia e que têm, a um só tempo, importância central e inserção marginal na cultura popular portuguesa. Ao analisar os serviços nada ortodoxos e, oficialmente, não autorizados que prestam, o autor investiga as fontes do poder ilícito que exercem. Além disso, analisa a predominância dos homens como curandeiros no sul de Portugal durante os séculos XVII e XVIII. Por fim, ao destacar a notoriedade dos curandeiros luso-africanos, demonstra a importância da questão racial na cura pela magia em Portugal.

curandeiros; benzedores; sociedade portuguesa; cultura popular portuguesa; séculos XVII e XVIII


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