Quatrocentos e dez B. glabrata (cepa de Guadelupe) foram infectadas por um miracídio de S. mansoni. Cento e dez caramujos, usados como controle, foram mantidos na água. A taxa de sobrevivência foi de 96,4% após quatro semanas e 25,4% eliminaram cercárias. Trezentos caramujos foram colocados sobre terra úmida e submetidos a uma dessecação progressiva durante seis semanas. A taxa de sobrevivência foi de 23,4% mas somente nove animais eliminaram cercárias. A observação semanal da eliminação de cercárias revelou variações periódicas da eliminação de larvas machos e fêmeas. Em caramujos previamente mantidos fora da água, a eliminação de cercárias machos e fêmeas é equivalente, enquanto a eliminação de cercárias fêmeas é mais importanrte nos controles. O desenvolvimento das larvas parece se deter durante a dessecação nos caramujos experimentais. A eliminação das cercárias é simplesmente atrasada de um período igual ao da dessecação.
Biomphalaria glabrata; Schistosoma mansoni; monoinfestação; dessecação; desenvolvimento de larvas; variações periódicas; produção de cercárias