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RS virus diagnosis: comparison of isolation, immunofluorescence and enzyme immunoassay

Duas técnicas para diagnóstico rápido, imunofluorescência (IF) e ensaio imunoenzimático (EIE), foram comparadas com isolamento viral em cultura de tecidos para a detecção do vírus respiratório sincicial (VRS) em secreções de nasofaringe. Os espécimens foram obtidos de crianças abaixo de cinco anos de idade, com doença respiratória aguda, durante um período de seis meses, de janeiro a junho de 1982. Dos 471 espécimens examinados, 54 (11,5%) foram positivos por isolamento viral e 180 (38,2%) foram positivos por imunofluorescência. A contaminação bacteriana das culturas de tecidos inoculadas prejudicou o isolamento viral em muitas amostras. Espécimens de 216 crianças foram testados para comparar EIE e IF. Destes, 60 (27,0%) foram positivos pelo ensaio imunoenzimático e 121 (56,0%) foram positivos por imunofluorescência. Nossos resultados sugerem que o ensaio imunoenzimático embora altamente específico é pouco sensível. Isto pode ter ocorrido pois quando estes testes foram feitos as secreções de nasofaringe originais estavam consideravelmente diluídas e continham mais fragmentos de muco do que as suspensões celulares usadas para imunofluorescência. Das três técnicas a imunofluorescência forneceu os melhores resultados, embora o ensaio imunoenzimático possa ser útil onde a imunofluorescência não for realizável.


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