RESUMO
A partir da análise minuciosa de um poema em prosa de O spleen de Paris e de um capítulo das Memórias póstumas de Brás Cubas, este artigo busca elucidar a proximidade formal entre as duas obras e mostrar como, ao mesmo tempo que se consolidava uma tradição de jovens baudelairianos leitores de As flores do mal, um pequeno grupo de escritores, dentre os quais Machado, exercitava-se na forma livre da prosa poética de Baudelaire.
PALAVRAS-CHAVE:
Machado de Assis; Charles Baudelaire; O spleen de Paris; poemas em prosa; Memorias postumas de Bras Cubas