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Política municipal e acesso a serviços de saúde São Paulo 2001-2012, quando as periferias ganharam mais que o centro1 [1] Este artigo apresenta resultados do projeto "Equidade e Distribuição de Serviços Públicos de Saúde em São Paulo", financiado com recursos do Processo Fapesp 2011/20641-5 e com recursos do CEM associados ao Processo Fapesp 2013/07616-7. As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas são de responsabilidade do(s) autor(es) e não necessariamente refletem a visão da FAPESP. 2 [2] Este trabalho foi apresentado no Seminário Internacional do CEM, 2010; na LASA, em 2012, e no Geneva Health Forum, em 2014. Agradecemos os comentários e sugestões de Argelina Figueiredo, Brian Wampler e Monika Christofori-Khadka.

O trabalho analisa a distribuição de serviços públicos de saúde na cidade de São Paulo entre 2001 e 2012. Nesse período registraram-se ganhos importantes no acesso a esses serviços a favor dos que vivem nas periferias, principalmente entre aquelas que apresentam os piores indicadores socioeconômicos. Para explicar esses resultados revisitamos as políticas de saúde adotadas pelo município no período e exploramos sua relação com as disputas eleitorais, bem como com a valorização do princípio de acesso universal à saúde por parte de políticos e profissionais que começaram a atuar na política municipal de saúde no final dos anos 1960.

SUS; sistema público de saúde; desigualdades em saúde; acesso universal à saúde; OSS; consultas básicas; internações hospitalares; competição eleitoral e saúde


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