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Oferta e demanda por economistas no governo brasileiro: histórico, sociologia da profissão e capacidades estatais

The professionalization of public economists in Brazil and their demand and supply movements: History, sociology of the profession, and state capacities

Resumo

Este artigo apresenta a aplicação de um modelo interpretativo para o estudo da presença de economistas no governo, com especial atenção ao caso brasileiro. Baseando-se em teorias e conceitos da sociologia e do chamado “campo de públicas”, elabora-se um modelo de oferta e demanda de economistas no governo. Para isso, mobilizam-se a sociologia do sistema de profissões de Andrew Abbott e o conceito de capacidades estatais. Esse modelo interpretativo é aplicado para a análise de três momentos da história dos economistas no governo brasileiro: o surgimento da demanda pelo conhecimento econômico no Estado burocrático brasileiro a partir dos anos de 1930 e 1940; a construção de um sistema e de uma comunidade mais sofisticada de economistas ao redor dos anos de 1960; e os debates sobre desigualdade e inflação nos anos de 1970 e 1980.

Palavras-chave:
economistas no governo; capacidades estatais; sociologia do sistema de profissões

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