Acessibilidade / Reportar erro
Papéis Avulsos de Zoologia, Volume: 51, Número: 19, Publicado: 2011
  • On the role of assumptions in cladistic biogeographical analyses

    Santos, Charles Morphy Dias dos

    Resumo em Português:

    As premissas biogeográficas 0, 1 e 2 (respectivamente A0, A1 e A2) são termos teóricos usados para interpretar e resolver incongruências com o objetivo de se encontrar áreagramas gerais. O objetivo desse trabalho é sugerir o uso de A2 ao invés de A0 e A1 para a solução de incertezas durante análises biogeográficas cladísticas. Em um exemplo teórico, usando Análise de Componentes e Análise de Parcimônia de Brooks Primária (BPA primário), A2 permitiu a reconstrução da seqüência verdadeira de eventos de disjunção em um cenário hipotético, enquanto A0 adicionou relações de áreas espúrias. A0, A1 e A2 são interpretações das relações entre as áreas, não entre táxons. Uma vez que as relações entre áreas não são equivalentes às relações cladísticas, é inapropriado usar informação de distribuição dos táxons para resolver padrões ambíguos em áreagramas, como faz A0. Apesar da ambigüidade em áreagramas ser virtualmente impossível de se explicar, A2 é melhor e mais neutra que qualquer outra premissa biogeográfica.

    Resumo em Inglês:

    The biogeographical Assumptions 0, 1, and 2 (respectively A0, A1 and A2) are theoretical terms used to interpret and resolve incongruence in order to find general areagrams. The aim of this paper is to suggest the use of A2 instead of A0 and A1 in solving uncertainties during cladistic biogeographical analyses. In a theoretical example, using Component Analysis and Primary Brooks Parsimony Analysis (primary BPA), A2 allows for the reconstruction of the true sequence of disjunction events within a hypothetical scenario, while A0 adds spurious area relationships. A0, A1 and A2 are interpretations of the relationships between areas, not between taxa. Since area relationships are not equivalent to cladistic relationships, it is inappropriate to use the distributional information of taxa to resolve ambiguous patterns in areagrams, as A0 does. Although ambiguity in areagrams is virtually impossible to explain, A2 is better and more neutral than any other biogeographical assumption.
Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo Av. Nazaré, 481, Ipiranga, 04263-000 São Paulo SP Brasil, Tel.: (55 11) 2065-8133 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: einicker@usp.br