Abstract
Objective:
To analyze the therapeutic itinerary of elderly people living with HIV assisted in a municipality in Western Santa Catarina.
Methodology:
Qualitative study with thematic oral history method. The population was consisted of elderly people who have been living with HIV/Aids for more than five years, assisted in a Specialized Care Service. Two meetings were held for approximation and three moments of in-depth interviews. Data analysis was performed through thematic content analysis.
Results and Discussion:
The elderly had their diagnosis at a late stage, use antiretrovirals in their therapeutic journey, they have the specialized service as the central treatment space and greater contact with the medical professional, nurse and pharmacist.
Final considerations:
The therapeutic itineraries were built in a way that diagnoses happen late, with treatment focused on medication, in a sectorized way and without a diverse interprofessional team.
Keywords:
Old age care; AIDS serodiagnosis; Aging; Oral history as topic; Pathway; clinical
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Fonte: os autores (2020).
Fonte: os autores (2020). Legenda: A avaliação multidimensional- Deve ser utilizada com todos os idosos na atenção básica, a fim de ampliar o olhar para estes sujeitos em todos os seus aspectos, inclusive para sexualidade, trazendo uma abordagem tanto para a prevenção quanto para a testagem e diagnóstico precoce das IST, para que o tratamento seja iniciado o mais breve possível. Quando diagnosticados com HIV/AIDs os idosos devem ser acolhidos por uma equipe interprofissional e acompanhados pelos serviços de maneira intersetorial, tendo a UBS e SAEs como pilares desse processo. Estes idosos devem ter seu itinerário terapêutico ampliado e os profissionais devem avaliar sua condição física, emocional e social e intervir em todos os aspectos, com instrumentos que vão além do tratamento medicamentoso. Por apresentarem uma resposta menos efetiva ao tratamento se comparados aos jovens, devem ter um maior acompanhamento dos serviços de saúde, aumentando a rotina das consultas, quando necessário. Por fim, há que construir estratégias dialógicas de apoio mútuo entre estes sujeitos, nos grupos ou outros espaços de saúde. Esta mandala é uma proposta construída a partir da análise das histórias orais e da literatura que trata desse tema, na direção de qualificar os itinerários terapêuticos e as redes de atenção à saúde voltada a esse público.