Cammalleri et al. (2020)CAMMALLERI, V. et al. How do combustion and non-combustion products used outdoors affect outdoor and indoor particulate matter levels? A field evaluation near the entrance of an Italian university library. International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 17, n. 14, p. 5200, 2020.
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Foram medidos simultaneamente, durante 10h, o ar interno (proibido fumar) e externo (onde pessoas costumam fumar) de uma biblioteca universitária para avaliar material particulado (MP) emitido por cigarros tradicionais, cigarros enrolados à mão, cigarros eletrônicos e produtos de tabaco aquecidos (IQOS, JUUL, GLO). |
Poluição do ar medido por MP de diferentes diâmetros (≤ 10, 4, 2.5, 1 µm = PM*10, PM4, PM2,5, PM1) em ambiente interno e externo. Unidade de medida = μg m-3. |
Aumento de material particulado (PM1) com uso de Glo (verificar de precisa do símbolo de registro) em área externa: Antes do uso: média do nível de PM1 (em μg m-3) de 35,85 (DP: 1,09); Depois do uso: média do nível de PM1 (em μg m-3) de 106,30 (DP: 191,92). Não houve diferença significativa após uso do IQOS. Picos de PM1 no ambiente externo cerca de 4 e 34 vezes maior que o nível basal, respectivamente para o uso de IQOS e GLO. |
Não |
Cancelada et al. (2019) |
IQOS e 3 tipos de heatsticks foram consumidos por uma máquina em volumes de sopro de 55mL, durações de sopro de 2s (1650 cm3 min-1) e intervalos de sopro de 30s. A lâmina de aquecimento foi alimentada por um período de 6min, gerando um total de 12 sopros individuais. As medições de temperatura foram feitas a cada 10-20s durante os 6min de operação e repetidas 3x para avaliar a reprodutibilidade. |
Mais de 100 compostos voláteis foram detectados na emissão de produtos de tabaco aquecido, dos quais 33 foram identificados e quantificados. Poluição do ar medida por μg de composto volátil identificado. |
Compostos nitrogenados: nicotina (<0.09), piridina (0,32 a 0,62); , 3-etenilpiridina (0,03 a 0,05), pirrol(0,26 a 0,42), N- metilformamida (<0,04), acrilonitrila (<0,03), 3- etilpiridina (<0,04), 2,3- dimetilpiridina (<0,04); Carbonilas: acetaldeído (18,6 a 24,2), diacetil (1,3 a 1,4), butanal (2,3 a 3), acetona (3,2 a 4,3), propanal (1.0 a 1,2), benzaldeído (0,4 a 1,5), metacroleína (0,8 a 1,1), acroleína (0,6 a 0,8), crotonaldeído (0,3 a 0,4), formaldeído (0,7 a 1,0), 2-butanona (1,0 a 1,5), m-tolualdeído (0,40 a 0,52), hexaldeído (0,08 a 0,2); Outros compostos oxigenados: acetol (hidroxi-acetona) (1,3 a 3,4), furfural (1,0 a 1,7), glycidol (0,1 a 0,2), 2-furanmetanol (0,5 a 0,8); Terpenoides: isopreno (0,47 a 0,8), mentol (10,5); e Compostos aromáticos: phenol (0,09 a 0,51), p-cresol +m-cresol (<0,07), o-cresol (<0,04), benzeno (0,08 a 0,12), quinoline (<0,04), naftalina (<0,02 a 0,024). Consumo médio diário previsto pelos usuários para benzeno, formaldeído, acetaldeído e acroleína foram de 39 μg, 32 μg, 2,2 mg e 71 μg, respectivamente. Níveis de acroleína preocupantes (mais de 0,35 μg m−3). |
Não |
Enomoto et al. (2022) |
Simularam 2 ambientes (restaurante e residência), com tempo de experimento de 1h, e avaliaram o uso 3 tipos de sistemas de tabaco aquecido (T1.0a, IT2.0a, e DT2.2a) e um cigarro comercial. Para a simulação de restaurante 2 adultos fumantes entraram na câmara e fumaram alternadamente a cada 8 minutos, num total de 7 cigarros, com 15 a 16 tragadas por cigarro. Para simular uma residência, 1 fumante entrou no ambiente e fumou 1 cigarro a cada 30 minutos, num total de 2. |
Foram medidos 48 constituintes como nitrosaminas específicas do tabaco; carbonilas, VOC, TVOC, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, aminas aromáticas policíclicas, mercúrio, chumbo, cádmio, cromo, níquel, berílio, arsênico, marcadores ETS, componentes específicos do sistema de aquecimento do tabaco, CO, CO2, amônia e NOx, NO2, óxidos de nitrogênio combinados. |
Na simulação de “residência”, o uso de IT1.0a e de IT12.0a aumentou concentração no ar de TVOC e glicerol, comparado com controle: TVOC (µg/m3) - IT1.0a 83,2 +-9,2; IT2.0a 84,2+-7,5; Controle 42,1+-13,2; Glicerol (µg/m3) - IT1.0a 54,2 +-10,4; IT2.0a 90,9+-20,5; Controle - 13,4+-2,3. No “restaurante", o uso de DT2.2a aumentou a concentração no ar de acetaldeído, propionaldeído, n-butiraldeído, glicerol, benzeno, piridino, NNN, NAT e NNK, comparado com controle: NNN (ng/m3) - 2,85; Controle LOD; NAT (ng/m3) - <LOQ; Controle – LOD; NNK (ng/m3) - <LOQ; Controle – LOD; Acetaldeído (µg/m3) - DT2.2a 10,4 +-1,1; Controle - 4,62+-0,26; Propionaldeído (µg/m3) - DT2.2a 1,17 +-0.07; Controle - 0,618+-0,040; n-butiraldeído (µg/m3) - DT2.2a 2,08+-0.30; Controle - 0,900+-0,087; Glicerol (µg/m3): 37,3+-6,9; Controle 13,4+-2,3; Benzeno (µg/m3): <LOQ; Controle: <LOD; Piridino (µg/m3): 1,59+-0,14; Controle - <LOQ. |
Sim |
Foster et al. (2018) |
Quatro participantes estiveram presentes na sala de teste em todos os momentos, acompanhados por um moderador independente não fumante e 5 situações de testagem foram realizadas, com 4 horas de duração cada uma, conduzidas por semana em 3 estágios, de acordo com as 3 condições de ventilação (escritório, residência e hospitalidade). Foram utilizados 1 produto de tabaco aquecido e 2 cigarros comuns - Luck Strike regular (7mg alcatrão) e Du Maurier Silver (9mg de alcatrão). |
O2, CO, NOx, ozônio (O3) e PM1, PM2.5 e PM10 mm, compostos orgânicos voláteis individual e total, compostos carbonílicos (formaldeído, acetaldeído, acroleína e crotonaldeído); hidrocarbonetos aromáticos policíclicos; nicotina; glicerol; 3-Ethehil Piridino; e nitrosaminas específicas do tabaco. |
Níveis de formaldeído, acetaldeído, nicotina, material particulado e número de partículas foram maiores após uso de THP comparado ao controle nas seguintes situações: Formaldeído (µg/m3): (Residência) THP - 18 e controle – 16; Acetaldeído (µg/m3): (Residência) THP - 10; Controle - 5; (Escritório) THP - 16; Controle - 7; (Hospitalidade) THP - 6; Controle – 3; Nicotina (µg/m3): (Escritório) THP - 1,4; Controle - 0,6; (Hospitalidade) THP - 0,4; Controle - <0,2; PM1 (µg/m3): (Escritório) THP - 10,3; Controle - 2,4; (Hospitalidade) THP - 6,5; Controle - 3,8; PM2,5 (µg/m3): (Escritório) THP - 10,7; Controle - 2,6; (Hospitalidade) THP - 6,6; Controle - 3,9; PM10 (µg/m3): (Escritório) THP -13,8; Controle - 5; (Hospitalidade) THP - 8,4; Controle – 6; Nº de partículas (1/cm3): (Residência) THP -1.0E+04; Controle - 9.6E+03; (Escritório) THP - 8.5E+03; Controle - 9.9E+02; (Hospitalidade) THP - 4.7E+03; Controle - 2.3E+03. |
Sim |
Hirano et al. (2020) |
Testes no box de chuveiro foram feitos alternadamente com cada um dos produtos, com intervalo de 1 hora, em que a sala foi ventilada. Um único sujeito usou os produtos. Foram dadas 50 tragadas em cada produto, com intervalo de 30s. Nos testes realizados na sala, o mesmo homem usou todos os produtos, e no caso do ploomTech, mais um homem fez uso do produto. Número de tragadas: 50 para IQOS, 130 para glo, 265 ploomTech e 54 cigarros comum. A média por minuto de material particulado foi medido até 120 minutos depois que o teste começou no box e 60 minutos na sala. Os dados foram coletados para 2 alturas (1m e 1,8m). |
Concentração de nicotina e PM 2,5 (ug/m3). |
As concentrações máximas de nicotina, no teste do chuveiro, para 1,0 e 1,8m foram 29,3 e 25,9 µg/m3 para ploomTECH, 160 e 111 µg/m3 para Glo e 257 e 212 µg/m3 para IQOS [todas maiores do que o tolerado para eventos adversos à saúde - 3.0 µg/m3]. Em relação à PM2.5, os menores valores foram observados para ploomTECH, 21 e 10 µg/m3 (DP=55,6.6) para 1,0 e 1,8 m, seguido por 330 e 99 µg/m3 (DP = 564, 119) para Glo e 492 e 413 µg/m3 (DP = 667, 466) para IQOS. No teste da sala as concentrações de nicotina com os 3 tipos de HTP não excederam 3 µg/m3. Concentração de PM2.5 medidas a 1.5 e 2.5 m distantes do usuário foram mais baixas para ploomTECH e IQOS, 6.5 e 7.0 µg/m3 (DP = 5.8, 2.7), e 7.0 e 6.9 µg/m3 (DP = 11.6, 4.0), respectivamente, e mais alta para o Glo, chegando a 102 e 56 mg/m3 (DP = 95, 56), respectivamente. |
Não |
Hirano & Takei (2020) |
Usaram os valores obtidos no estudo anterior, em relação à concentração de nicotina e relacionaram com as medidas do IARC para carcinógenos do tipo 1 e 2 para fumaça do cigarro. Isso foi usado como parâmetro para calcular o risco para câncer de uso do HTP em relação ao cigarro. |
Excesso de risco de câncer |
Excesso de câncer relacionado à exposição passiva à fumaça do HTP é: 2,7x10 - 6 |
Não |
Imura & Tabuchi (2021) |
Pesquisa de questionário autorrelatada na internet com 8.784 entrevistados elegíveis com idades entre 15 e 73 anos. Examinaram a frequência (%) de sintomas subjetivos relacionados à exposição passiva ao cigarro comum e HTP (dor de garganta, tosse, ataque de asma, dor no peito, dor nos olhos, náusea, dor de cabeça e outros sintomas). |
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39,5% dos expostos ao aerossol HTP apresentaram algum sintoma subjetivo. Não usuários de cigarros ou HTP tiveram os seguintes sintomas quando expostos ao vapor do HTP: dor de garganta (23%), tosse (22,5%), ataque de asma (10,9%), dor no peito (11,8%), dor nos olhos (19,3%), náusea (31,9%), dor de cabeça (17,7). Sugere que anormalidades respiratórias e cardiovasculares podem estar relacionadas à exposição secundária ao aerossol de HTP. |
Não |
Kaunelienė et al. (2019) |
A 1ª campanha foi realizada fora do funcionamento da casa noturna, durante 3 dias e 5 sessões: "background", "background" com 10 pessoas sem usar o produto, 10 pessoas usando simultaneamente o IQOS, "background" com 30 pessoas sem usar IQOS, e 30 pessoas usando IQOS. Cada sessão levou 30 minutos com ventilação natural. A 2ª "campanha" aconteceu também em 3 dias e em cada dia, 1 hora antes da casa abrir (background) e 3 horas com o clube em funcionamento. No último dia a medida de situação real de funcionamento foi estendida para 4 horas adicionais. |
Concentração do número de partículas em tempo real (PNC), concentração de CO2, umidade relativa e temperatura, carbonilas off-line (acetaldeído e formaldeído), concentração de nicotina e 3-etenilpiridina também off-line. As distribuições medidas foram baseadas em PNC (partículas unitárias cm–3 ou # cm–3) |
O uso de 10 IQOS aumentou a concentração de partículas. O pico máximo registrado foi de 1.2E+5 # cm–3, com concentração mediana de 3.6E+4 # cm–3 e 3.5E+4 # cm–3 nas Zonas 1 e 2, respectivamente. Este foi um aumento significativo em relação ao ambiente interno de fundo ou com 10 pessoas sem usar o produto. Trinta usuários de IQOS resultaram em outro aumento significativo de concentração do número de partículas com valor máximo de 1.5E+5 # cm–3, e médio de 1.2E+5 # cm–3 na Zona 1 e 1.3E+5 # cm–3 na Zona 2. O uso de 30 dispositivos IQOS não resultou em aumento significativo na concentração de material particulado em relação ao controle (ambiente interno de fundo), com a PM2,5 mediana variando de 2,7 µg m–3 na Zona 1 e 2,8 µg m–3 na Zona 2 no ambiente de fundo para 11,4 µg m–3 (Zona 1) e 12,3 µg m–3 (Zona 2) após uso de 30 IQOS. |
Sim |
Khalaf et al. (2020) |
Cigarro eletrônico, cigarro comum e IQOS foram utilizados separadamente por 10min cada, por uma mesma pessoa. As concentrações de partículas foram medidas por espectrômetro de difusão de aerossol. |
PM1, PM2.5 e PM10 (ug/m3) |
Os resultados foram apresentados em gráficos onde não se pode conhecer os valores exatos. O que se pode afirmar é que os maiores valores foram observados com 5 minutos do uso do IQOS, sendo para PM1 próximo a 250 (µg/m3); PM2,5 abaixo de 100(µg/m3) e PM10 abaixo de 250 (µg/m3); e ainda, que houve um crescimento em relação ao nível basal, ou seja, antes do uso deste produto. O valor da área de superfície das partículas chegou a aproximadamente 1000 µm2/cm3 com 5 minutos de uso de IQOS. |
Não foi possível identificar |
Meišutovič-Akhtarieva et al. (2019) |
Foram realizadas 30 sessões de uso de THS e 3 de cigarro comum para analisar os efeitos quantitativos de variáveis ambientais, incluindo intensidade de ventilação (V) como trocas de ar por hora (0,2, 0,5 ou 1), intensidade de uso de THS como número de usuários paralelos (1, 3 ou 5), umidade relativa (UR, 30, 50 ou 70%) e distância do observador (D, 0,5, 1 ou 2 m) para variações de concentração de poluentes em uma câmara. |
Concentração do número de partículas em tempo real (PNC), de CO e CO2, concentração off-line de acetaldeído, formaldeído, nicotina e 3-etenilpiridina foram medidos durante e após o uso ativo. As distribuições medidas foram baseadas na concentração do número de partículas (partículas unitárias/cm3 ou #/cm3). O número de partículas por volume de ar com tamanho entre Dp e dDp foi expresso matematicamente como Dp ¼ dN/dlogDp (#/cm3). |
O uso de THS resultou em um aumento significativo de nicotina, acetaldeído, PM10, PM2,5 e PNC em comparação ao "fundo". A concentração máxima de 30min de material particulado fino - PM2,5 (635,7 mg/m3) e PNC (4,8 105 #/cm3), bem como a concentração máxima de 1s de PM2,5 (109,8 mg/m3) e PNC (9,3 106 #/cm3) sugerem que o uso intensivo de THS em um espaço confinado com ventilação limitada pode causar concentrações elevadas de partículas. |
Sim |
Mitova et al. (2016) |
A simulação foi feita em uma sala walk-in (tamanho: 24,1 m2, 72,3 m3) controlada com condições de ventilação recomendadas para simular um escritório, um ambiente residencial e um hospital, e foi comparado com fumar um cigarro (Marlboro Gold) em condições experimentais idênticas. A densidade de ocupantes foi fixada em 8 m2/pessoa para o escritório e residência, e 4,8 m2/pessoa para o hospital. Produtos avaliados: nicotina, carbonilas e compostos orgânicos voláteis. |
Estudaram as concentrações de 18 constituintes no ar interno. |
A avaliação estatística dos dados mostrou que as concentrações de partículas respiráveis suspensas, material particulado ultravioleta, material particulado fluorescente, solanesol, 3-etenilpiridina, formaldeído, acroleína, crotonaldeído, acrilonitrila, benzeno, 1,3-butadieno, isopreno, tolueno, CO, NO e NOx nas avaliações com THS 2.2 em três condições ambientais foram equivalentes às concentrações encontradas no ar interno de fundo. Apenas o acetaldeído e as concentrações de nicotina no ar interno foram aumentadas nas avaliações com THS 2.2 nos 3 ambientes simulados, em comparação com o ar interno de fundo, conforme a seguir: Escritório - acetaldeído: 9,42 x 5,77 e nicotina: 1,61 x 0,51; Residência - acetaldeído: 12,5 e 7,44 e nicotina: 2,66 e 0,855; Hospitalidade - acetaldeído: 4,05 e 2,65 e nicotina: 1,09 e 0,438. |
Sim |
Mitova et al. (2019) |
Foi utilizado o dispositivo THS 2.2, por 2h, pelo controle (participante presente no ambiente, sem usar nenhum produto) e pelo fumante, com 60 min de intervalo sem ninguém dentro. A densidade de ocupantes foi fixada em 8m2/pessoa. A taxa de ventilação de 37m3/h (0,5 trocas de ar/h -ACH) foi baseada no padrão europeu de desempenho de ventilação EN 15251. |
Marcadores de fase particulada de fumaça de tabaco ambiental (em µg/m3): partículas suspensas respiráveis, material particulado ultravioleta, material particulado fluorescente, solanesol e carbonilas (µg/m3): acetaldeído, acroleína, crotonaldeído, formaldeído. Compostos orgânicos voláteis (em µg/m3): acrilonitrila, benzeno, 1,3-butadieno, isopreno, tolueno. Marcadores de fase gasosa específicos do tabaco: CO (ppm), NOx (ppb), TVOC, nitrosaminas específicas (NNK e NNN), glicerina, propilenoglicol, e medida online de PM 1 e 2,5. |
Após o uso do tabaco aquecido, nicotina, acetaldeído e glicerina foram as únicas substâncias encontradas no ar com concentração maior que no controle. Nicotina (média): 1,48 (DP: 0.685) após THS e 0,330 (DP: 0,047); Acetaldeído (média): 6,76 (DP: 0,760) após THS e 3,32 e (DP:0,280); Glicerina(média): 13,3 (DP: 3,39) após THS e <6,23 no controle. |
Sim |
Mitova et al. (2021) |
Avaliação abrangente do aerossol ambiental do THS 2.2 em comparação com o fundo sob três condições de ventilação representativas da categoria residencial simulada III (0,5 h−1), loja (2,4 h−1) e restaurante (4,3 h−1). A densidade de ocupantes foi fixada em 6 m2/pessoa. As taxas de ventilação foram baseadas na norma europeia de desempenho de ventilação EN 15251 e ASHRAE 62-1 e 62-2. Cada conjunto de experimentos foi realizado em um dia separado, começando aproximadamente às 9h30, com uma avaliação de fundo de 2h. Foram previstas 4 repetições para cada tipo de avaliação, e a amostragem de ar foi realizada por 2h, iniciando no tempo t = 0 min. A sala de controle da qualidade do ar interno foi lavada com ar na vazão máxima de ar fresco filtrado (750 m3/h) por 15 minutos após a sessão de fundo e durante a noite entre as avaliações individuais. |
Marcadores de fase particulada de fumaça de tabaco ambiental (em µg/m3): partículas suspensas respiráveis, material particulado ultravioleta, material particulado fluorescente, solanesol, Carbonilas (em µg/m3): acetaldeído, acroleína, crotonaldeído, formaldeído; Compostos orgânicos voláteis (µg/m3): acrilonitrila, benzeno, 1,3-butadieno, isopreno, tolueno; Marcadores de fase gasosa específicos do tabaco: CO (ppm), NOx (ppb), compostos orgânicos voláteis totais, nitrosaminas específicas (NNK e NNN), glicerina, propilenoglicol, e medida online de PM 1 e 2,5. |
O uso interno de THS 2.2 aumentou os níveis de nicotina, acetaldeído, glicerina e (se forem usados produtos mentolados) mentol em relação aos níveis de fundo, com um aumento correspondente nos valores de compostos orgânicos voláteis totais (TVOC). Além disso, um aumento temporário nas partículas ultrafinas foi observado quando dois ou mais sticks de tabaco foram usados simultaneamente ou com um curto intervalo de tempo entre os usos, mas as concentrações retornaram a níveis próximos aos níveis de fundo quase imediatamente. Isso ocorre porque o THS 2.2 gera um aerossol de gotículas líquidas, que evaporam rapidamente. As concentrações de acetaldeído, TVOCs e UFP diminuíram com o aumento das taxas de ventilação, enquanto os níveis de glicerina no ar foram apenas levemente influenciados e os de nicotina não foram influenciados. |
Sim |
Peruzzi et al. (2020) |
Sete fumantes receberam um dos produtos para fumar de acordo com um conjunto de 2 blocos de 15 sessões cada, para um total de 30 sessões (dando assim, 15 combinações dispositivo/sabor repetidas duas vezes). GLO2 foi fumado pelo fumante 1, IQOS3 pelo fumante 2, GLO4 pelo fumante 3, IQOS6 pelo fumante 4, IQOS1 pelo fumante 5, GLO3 pelo fumante 6, JUUL4 pelo fumante 7 e assim por diante. Emissões de materiais particulados com diâmetro ≤ 10 μm (PM10), ≤ 4 μm (PM4), ≤ 2,5 μm (PM2,5) e ≤ 1 μm (PM1) foram medidas continuamente em condições de uso real 5 min antes, durante e 5 min após fumar cada produto em uma sala de 53m3, com temperatura e umidade relativa variando entre 20 e 23 ◦C e 36 e 40%, respectivamente. As medições foram realizadas no modo “cumulativo”, incluindo a massa de todas as partículas menores ou iguais ao tamanho definido. |
Material particulado total (em µg/m3) e nos seguintes diâmetros: PM1, PM2,5, PM4 e PM10 |
Houve aumento de material particulado de todos os diâmetros e também de material particulado total durante o uso de todos os produtos de tabaco aquecido em comparação com os níveis basais (antes do uso). Durante o uso, as emissões de PM≤1 μm (PM1) foram 28(16;28) μg/m3 para GLO, 25(15;57) μg/m3 para IQOS. Concentrações de material particulado total medidas durante o uso foram 39 (24; 127) µg/m3 para o Glo, 31 (20; 63) µg/m3 para o Iqos (comparados com níveis antes do uso, que foram respectivamente 19 (12;29) e 16 (12;23) µg/m3). Comparações entre todos os tipos de produtos de tabaco aquecido investigados demonstraram que diferentes sabores/aditivos impactam na emissão de PM no ambiente fechado, tanto devido a características da fumaça quanto aos diferentes padrões de uso (por exemplo, frequência, profundidade, expiração nasal ou oral). No caso do Glo, a variação, por exemplo, de concentração de PM10 entre dois sabores foi de 33 (22; 59) a. 82 (31; 277) µg/m3, p = 0.027). Em relação ao IQOS, por exemplo, concentração de PM2.5 durante o uso variou de 14 (11; 25) a 79 (22; 1370) µg/m3, dependendo do sabor. |
Um dos autores declarou que prestou consultoria para uma empresa médica. |
Protano et al. (2020) |
Mediu-se matéria particulada (MP) com diâmetro aerodinâmico menor que 10, 4, 2,5 e 1 μm (PM10, PM4, PM2.5, PM1) antes e durante o uso de IQOS®, GLO®, JUUL®, com diferentes tipos de bastões/sachês, bem como durante a fumagem de um cigarro convencional de tabaco. |
Material particulado (µg/m3) de diferentes diâmetros: PM 1, PM2,5, PM4 e PM 10. |
O aerossol estava principalmente na faixa de tamanho PM1 (>95%). Todas os DEFs determinaram um agravamento da concentração de PM1 em ambiente fechado, que variou de muito leve para JUUL®- dependendo da cápsula usada- a consideravelmente severo para IQOS® e GLO®. Os valores medianos variaram de 11,00 (IQOS3 e JUUL2) a 337,5 μg m−3(IQOS4). A alta variabilidade das cargas de partículas foi atribuída tanto ao tipo de bastão utilizado e à forma diferente de fumar dos voluntários que fumaram/vaporizaram durante os experimentos. Os resultados demonstraram que todas as DEFs testados pioram a qualidade do ar interno durante seu uso. |
Não |
Protano et al. (2017) |
As medições de aerossóis foram realizadas em uma sala modelo com dispositivos de combustão (convencional e cigarros, charuto e cachimbo) e de não combustão (cigarro eletrônico e IQOS®). Os dados foram usados para estimar a dose de partículas depositadas no sistema respiratório de indivíduos de 3 meses a 21 anos de idade usando o modelo de dosimetria de partículas de múltiplos caminhos (MPPD). |
Partículas submicrômicas, com diâmetros variando entre 5 a 560 nm. Estimativa da exposição de indivíduos ao fumo passivo pelo uso dos produtos investigados, com perfis específicos de acordo com idade: bebês, crianças, adolescentes, adultos. |
O estudo demonstrou aumento de concentração de partículas no ar após uso de IQOS. Também demonstrou o acúmulo de doses de partículas no sistema respiratório após uso de IQOS, e que esse acúmulo é maior em bebês e crianças. E ainda, que a maior porcentagem de partículas foi depositada na região alveolar. Aproximadamente 60% a 80% das partículas depositadas na cabeça de bebês de 3 meses de idade tinham tamanhos menores do que 100nm. Os resultados referem-se a uma única taxa de troca de ar; esses resultados, embora representativos daqueles que ocorrem em ambientes domésticos, não levam em conta a possível variabilidade da taxa de troca de ar que afetaria os níveis de concentração de partículas. |
Não |
Protano et al. (2016) |
As partículas submicrômicas foram medidas usando um espectrômetro em uma sala de 52,7 m 3 com uma porta e uma janela (trocas de ar da sala: 0,67 trocas de ar/h). Para simular a exposição passiva dos sujeitos, o amostrador de ar foi colocado a 2 metros de distância do fumante e a 1,5 metros do chão. Para cada experimento, com duração de 1h, também modelamos a dose de deposição de partículas submicrômicas na árvore respiratória humana. Cada experiência foi realizada três vezes; valores médios aritméticos foram calculados para cada medição de tempo de 1s e usados para comparação de dados. |
Partículas submicrômicas, com diâmetros variando entre 5 a 560nm. Estimativa da exposição de indivíduos ao fumo passivo pelo uso dos produtos fumígenos investigados |
Os principais resultados dos experimentos são: 1. Após o uso do IQOS são liberadas partículas submicrômicas que se depositam nas vias áreas de um sujeito exposto passivamente; 2. Depois do uso do IQOS os valores de partículas submicrômicas retornam imediatamente semelhantes aos níveis de fundo; é presumível que partículas submicrômicas geradas por fumaça de tabaco que não queimam unam-se umas com as outras rapidamente e em grande número, aumentando seu diâmetro médio e sedimentando imediatamente; 3. Em todos os experimentos, aproximadamente metade das partículas submicrômicas depositadas resultaram tão pequenas que conseguiram atingir a região alveolar de sujeitos expostos passivamente; 4. Uma hora passada em ambientes fechados em que um único IQOS® é fumado determina uma exposição a partículas submicrômicas equivalente à que ocorreria gastando 10 minutos em uma área de tráfego intenso. |
Não |
Ruprecht et al. (2017) |
Experimentos com o IQOS, em sala ocupada por duas a três pessoas e equipada com analisadores em tempo real (a 2m de distância dos fumantes), amostradores e três ventiladores ficaram em funcionamento durante as sessões de fumagem. Foram realizadas medições contínuas e integradas no tempo em um ambiente interno, seguidas pelo cálculo das taxas de emissão das substâncias. |
Carbono negro, partículas metálicas, compostos orgânicos e massa de partículas segregadas por tamanho e concentrações numéricas emitidas pelos dispositivos |
A análise da fumaça emitida pelo IQOS indicou que a emissão de partículas de matéria orgânica desse dispositivo é significativamente diferente dependendo do composto orgânico. Enquanto os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos eram principalmente não detectáveis na fumaça do IQOS, certos n-alcanos, ácidos orgânicos (como ácido subérico, ácido azelaico e ácidos n-alcanoicos com números de carbono entre 10 e 19), bem como levoglucosano, ainda eram emitidos em níveis substanciais do IQOS (até 2–6 mg/h durante um regime regular de uso). As emissões de metais foram semelhantes aos níveis de fundo. Outro achado importante é a presença de compostos aldeídos cancerígenos, incluindo formaldeído, acetaldeído e acroleína. |
Não |
Savdie et al (2020) |
Medições de material particulado foram realizados em dois cenários: casa e no carro. A sala de estar (73 m3) estava com mobiliário e foi ocupada por 2 pessoas. O equipamento para o monitoramento da qualidade do ar foi colocado a 1,5 m de distância do fumante com sondas e tubos de absorção apontados para cima, a uma altura de aproximadamente 1 m do chão. As medições do carro foram realizadas dentro de um carro de volume médio (Diesel Opel Corsa, de 2007) viajando em uma rota de baixa intensidade de tráfego de 4,95 km a uma velocidade média de 34 km/h. As sondas ou tubos de absorção dos vários dispositivos foram posicionados na área correspondente à zona de respiração de uma criança. O estudo foi realizado com 2 ocupantes no carro: um motorista (o fumante) e um passageiro não fumante. Três tipos de dispositivos eletrônicos (Slate JUUL, IStickTC40W e IQOS) e dois de cigarro comum (Chesterfield blue e mentol) foram utilizados. |
Material Particulado (em µg/m3): PM1, PM2,5, PM10; Partículas ultrafinas (partículas/m3); Carbono negro (µg/m3); CO (mg/m3); CO2 (mg/m3). |
Na casa houve aumento de todas as substâncias avaliadas, em relação ao controle, após o uso do produto de tabaco aquecido. A concentração de PM10 (87,8 + 51,7 µg/m3) foi 4 vezes maior, de partículas ultrafinas (35,700 + 11,500 partículas/m3) foi 7,6 vezes maior, de carbono negro (1.2 + 0.7 µg/m3) foi 5,6 vezes maior e de CO2 (2640 + 680 mg/m3) foi 1,5 vezes após o uso de tabaco aquecido quando comparadas ao controle. O uso de tabaco aquecido não provocou aumento do CO. No carro, houve aumento de material particulado de todos os diâmetros avaliados após o uso de produto de tabaco aquecido. A concentração de partículas ultrafinas (22,100 + 16,800 partículas/m3) foi 2,8 vezes maior, de carbono negro (0,5 + 0.3 µg/m3) foi 0,7 vezes maior, após o uso do tabaco aquecido quando comparado com o controle. O uso de tabaco aquecido não provocou aumento do CO. A concentração de dióxido de carbono encontrada foi de 1020 + 60 mg/m3. O CO2 não mostrou nenhum aumento diretamente associado aos sistemas de entrega de nicotina, mas uma tendência ligada a uma maior taxa de respiração com fumar. |
Não |
Schober et al. (2019) |
Avaliação abrangente da poluição ambiental em 7 automóveis de passageiros enquanto cigarros de tabaco e novos produtos eletrônicos para fumar (IQOS, e-cig) estavam sendo fumados. Foram recrutados 7 motoristas (um homem, seis mulheres), que foram solicitados a trazer seu próprio carro para fumar enquanto dirigiam. Foram coletados dados sobre o clima interno e poluição do ar interior com partículas finas e ultrafinas e compostos orgânicos voláteis enquanto os carros estavam sendo dirigidos. |
CO, CO2, PM2,5, compostos orgânicos voláteis, aldeídos/cetonas. |
Fumar um IQOS quase não teve efeito na concentração do número médio de partículas finas (> 300 nm) ou na concentração de PM2,5 no interior do veículo. Em contraste, a concentração de número de partículas com diâmetro de 25–300nm aumentou em todos os veículos (1,6–12,3 ×104 /cm3) e ficou em média 9 a 232% acima dos níveis de fundo (controle). Com o uso de IQOS a concentração de nicotina aumentou para 4-12µg/m3 em 3 dos 7 carros. Entretanto, nenhum aumento em relação ao nível de fundo de compostos orgânicos voláteis foi observado após seu uso em nenhum veículo. Uso de IQOS não afetou concentração dos carbonilas (aldeídos e cetonas) |
Não |
Yu et al. (2022) |
Foram realizados dois experimentos com três produtos de tabaco aquecido (IQOS, GLO e Lil) para analisar as concentrações de substâncias emitidas pelo HTP e compará-las com as de cigarros convencionais. Utilizou-se uma máquina de fumar para gerar esses compostos a partir de produtos de tabaco aquecido. |
Concentrações de nicotina, propilenoglicol, glicerina vegetal, substâncias orgânicas voláteis, aldeídos, material particulado e nanopartículas |
Níveis de nicotina transferidas pelos produtos de tabaco aquecido (0,8-1,2 mg cigarro-1). As concentrações de propilenoglicol emitidas pelos produtos de tabaco aquecido variaram entre 0,2-0,3 mg cigarros -1. Os níveis de glicerina vegetal emitidos foram de 3.1-5,9mg cigarros -1. Dentre os compostos orgânicos voláteis investigados, a maior concentração encontrada foi a de tolueno: ~2,1ppb. Entretanto, o tolueno e o m, p-xileno não foram encontrados no IQOS e o etilbenzeno só foi encontrado no Lil. Por outro lado, todos os VOCs foram detectados no Glo. Foram detectados vários aldeídos com baixas concentrações: Formaldeído: 0,001-0,009 ppb; Acetona: ~0,004ppb; Acetaldeído: ~0,002ppb. A distribuição do tamanho das principais nanopartículas variou entre 38,5-91,4 nm e a concentração numérica de todos os produtos foi de cerca de 137000 cm - 3. |
Não |