Nos últimos anos o tema da fragmentação do corpo tem recebido muita atenção dos estudos acadêmicos na Europa. Passa-se a ver o corpo e suas partes como texto, tropo ou metáfora que permitem pensar os sistemas sociais. A partir das reflexões contemporâneas que tratam o corpo como um texto ou um discurso, passando por Mikhail Bakhtin, Stefanie Wenner e Jacques Lacan, o presente artigo retorna a Empedocles e Plutarco para discutir os aspectos antropológicos e filosóficos, principalmente, das concepções que se vêm construindo sobre o corpo.
Corpo; discurso; Stefanie Wenner