Resumo
Trabalharemos no presente artigo a articulação entre o ato analítico e a experiência com o sensível em uma análise. Para isso abordaremos inicialmente as operações lógicas de causação do sujeito para compreendermos de que ser falamos ao sustentarmos que o ato analítico faz advir a certeza de existir. Em seguida desdobraremos a experiência do sensível a partir da noção de corpo vivente, voz e ressonância do real. Ao fim, compreendemos que a análise nos convoca a sustentar uma sensibilidade aquém e além da razão, aquela que consente com a ressonância do real e nos abre para a potência da vida, do ato.
Palavras-chave:
ato analítico; corpo; sensível; real; ser