Escala de Estratégias de Resolução de Conflitos Familiares: Adaptação e Evidências Psicométricas

Costa, Lívia Braga de Sá; Camino, Cleonice Pereira dos Santos; Pereira, Cícero Roberto; Nascimento, Anderson Mesquita do; Assis, Natália Lins Pequeno de

doi:10.1590/1413-82712023280402

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Artigos • Psico-USF 28 (4) • Oct-Dec 2023 • https://doi.org/10.1590/1413-82712023280402 copiar

Escala de Estratégias de Resolução de Conflitos Familiares: Adaptação e Evidências Psicométricas

Family Conflict Resolution Strategies Scale: Adaptation and Psychometric Evidence

Escala de Estrategias de Resolución de Conflictos Familiares: Adaptación y Evidencias Psicométricas

Autoria SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

Resumo

Este estudo teve o objetivo de adaptar o Conflict Resolution Styles Inventory (CRSI) para o contexto brasileiro e investigar se este apresenta evidências de adequabilidade psicométrica. No Estudo 1 foi desenvolvida a versão brasileira e, posteriormente, foram analisadas evidências de validade de conteúdo por meio da análise de juízes (N = 4 avaliadores especialistas) e adequação semântica em um estudo piloto com adolescentes (N = 15). No Estudo 2, verificamos as propriedades psicométricas do CRSI em uma amostra de adolescentes (N = 276), reunindo evidências de validade de estrutura interna e precisão. Finalmente, no Estudo 3, foram investigadas evidências adicionais de estrutura interna e precisão do CRSI em uma nova amostra (N = 224). Os resultados demonstraram que o CRSI reúne evidências de validade com base no conteúdo, na estrutura interna e de precisão, podendo ser usado para avaliar as estratégias de resolução de conflitos que adolescentes brasileiros utilizam nas discordâncias com seus pais, possibilitando seu uso em pesquisas sobre esse tema.

Palavras-chave:
conflito; relações familiares; adolescentes; validade do teste

Descrição do item	M(DP)	Fator 1	Fator 2	Fator 3	Fator 4	H²
10. Encontro alternativas que sejam aceitáveis para ambos.	3,05(1,22)	0,88*				0,74
18. Procuro uma solução que seja boa para ambos.	3,34(1,25)	0,81*				0,72
6. Sento e discuto as diferenças de forma construtiva.	2,86(1,25)	0,61*				0,44
14. Uso da negociação e do compromisso.	2,79(1,25)	0,58*				0,32
5. Explodo e saio do controle.	1,96(1,13)		0,78*			0,61
17. Fico com tanta raiva a ponto de não saber o que estou fazendo.	1,89(1,21)		0,77*			0,48
9. Me deixo levar e digo coisas que não queria.	2,26(1,20)		0,60*			0,48
1. Digo ofensas contra ele(a).	1,44(0,69)		0,32*			0,26
11. Ignoro-o(a).	1,92(1,09)			0,56*		0,45
7. Chego no limite, “me fecho” e me recuso a continuar falando.	2,71(1,29)			0,54*		0,42
15. Me afasto e ajo de forma distante e desinteressada.	2,34(1,23)			0,51*		0,45
19. Paro de respondê-lo(a).	2,52(1,35)			0,45*		0,20
16. Cedo facilmente com pouco esforço de mostrar o meu lado da situação.	2,53(1,20)				0,50*	0,24
8. Aceito a vontade dele(a).	3,57(0,98)				0,46*	0,28
4. Não tenho ânimo para me defender.	2,60(1,30)				0,44*	0,31
12. Não defendo minha posição.	2,29(1,28)				0,43*	0,24
20. Deixo-o(a) tomar suas próprias decisões.	3,39(1,13)				0,37*	0,20
2. Insisto no problema em questão.	2,65(1,07)				-0,34	0,27
3. Permaneço em silêncio por longos períodos de tempo.	2,91(1,29)			0,47	0,31	0,32
13. Falo insultos e piadas/ironias.	1,89(1,11)			0,46	-0,36	0,42
Autovalor	2,35	2,14	1,92	1,54
Variância Explicada	11,2%	9,6%	8,4%	7,4%

Modelo	∆x²/gl	CFI	TLI	RMSEA(CI90%)	SRMR
Pontos de corte	<5	>0,90	>0,90	≤ 0,10	≤ 0,10
Tetrafatorial*	3,45	0,95	0,94	0,10(0,09 - 0,12)	0,10
Modelo Alternativo 1	11,66	0,77	0,74	0,22(0,21 - 0,23)	0,18
Modelo Alternativo 2	9,71	0,82	0,80	0,20(0,19 - 0,21)	0,18
Modelo Alternativo 3	10,04	0,82	0,78	0,20(0,19 - 0,21)	0,18

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[1] Contato com os autores: Lívia Braga de Sá Costa Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social - CCHLA, Cidade Universitária João Pessoa-PA, Brasil CEP: 58051-900