O artigo aborda a forma como se constroem as "autorias" no discurso psicanalítico - considerando, basicamente, as figuras de autor que organizam a composição de um discurso psicanalítico (Klein, Winnicott, Lacan, por exemplo). A partir de uma apresentação do estatuto da autoria na configuração do discurso psicanalítico, o texto questiona a centralidade da repetição de fórmulas com pretensão canônica e a figura geral do dogmatismo na "autorização" do psicanalista. Sugerem-se desdobramentos e reconfigurações dos fenômenos do dogmatismo e da autoridade no discurso psicanalítico.
Psicanálise; Formação em psicanálise; História da Psicanálise; Autoria