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Avaliação histopatológica e histomicrobiológica de dentes de cães, após tratamento endodôntico com hidróxido de cálcio e guta-percha com óxido de zinco e eugenol

Avaliou-se a presença de microrganismos nas estruturas dentais com necrose pulpar induzida experimentalmente, testando a eficácia de materiais com relação à atividade antibacteriana e influência no reparo tecidual. Utilizaram-se quatro cães, totalizando 64 raízes, provenientes de pré-molares, divididas em grupos. O Grupo I foi obturado com guta percha e cimento à base de óxido de zinco e eugenol, o Grupo II, com hidróxido de cálcio e o Grupo III, não foram obturados. Todos tiveram controle clínico e radiográfico quinzenal e após 120 dias, foram extraídos em bloco para análises. A histopatologia evidenciou infiltrado inflamatório, reabsorção cementária e óssea e tecido necrótico no delta apical, em diferentes proporções. A histomicrobiologia revelou presença de microrganismos nas estruturas estudadas, variando de acordo com o tratamento utilizado. Os resultados foram submetidos à análise estatística e foram significantes entre si (p>0,05). A guta-percha com óxido de zinco e eugenol apresentou-se eficaz com relação à atividade antibacteriana. O hidróxido de cálcio não se mostrou eficaz. Os resultados obtidos através da utilização destes materiais deixaram evidente que a guta-percha associada ao óxido de zinco e eugenol é o melhor protocolo a ser utilizado no tratamento endodôntico em cães.

endodontia; guta-percha; hidróxido de cálcio; microrganismos


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