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Retinol, β-caroteno e estresse oxidativo na síndrome da resposta inflamatória sistêmica.

Objetivo:

pacientes que apresentam a síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) constituem um grupo suscetível a níveis elevados de estresse oxidativo. O objetivo do presente estudo é avaliar o estado de estresse oxidativo e os níveis séricos de retinol e β-caroteno nesses pacientes.

Métodos:

quarenta e seis pacientes foram divididos em dois grupos: aqueles sem dieta (G1; n = 18) e aqueles com suporte nutricional enteral (G2, n = 28). Foram investigadas as concentrações séricas de retinol e carotenoides totais, proteína C reativa, estresse oxidativo e escore Apache. O estresse oxidativo foi avaliado por dosagem da peroxidação lipídica e estimado por meio da dosagem de TBARS (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico).

Resultados:

a média de idade dos pacientes foi de 66,9 (±19,3). Baixas concentrações de retinol e carotenoides foram encontradas em 68,6 e 66,7% do G1, respectivamente. No G2, a concentração sérica média de vitamina A foi de 8078 (± 4035), e o retinol e o β-caroteno apresentaram percentual de inadequação de 31,2 e 33,4%, respectivamente. Não foi observada nenhuma diferença entre os dois grupos, de acordo com as variáveis estudadas, com exceção do PCR e do β-caroteno (p=0,002; p=0,01).

Conclusão:

os dados apresentados neste estudo indicam a necessidade de estabelecer/rever práticas clínicas no tratamento de pacientes com SIRS, tendo em conta o papel desse micronutriente no sistema imunológico e na defesa antioxidante, sem que isso interfira na sua toxicidade.

Palavras-chave:
vitamina A; estresse oxidativo; retinol; β-caroteno; SIRS


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