RESUMO
Este trabalho teve como objetivo estabelecer uma metodologia de propagação vegetativa via técnica de miniestaquia para Mimosa Caesalpiniifolia. Para tanto, foram conduzidos três experimentos independentes: o primeiro avaliou a sobrevivência e produção das minicepas; o segunda testou a interação entre tipos de miniestacas (apical e intermediária) e diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB; 0, 2.000, 4.000 e 6.000 mg.L-1) no enraizamento adventício; e o terceira analisou o efeito da redução da área foliar (0%, 25%, 50%, 75% e 100%) nas miniestacas. A sobrevivência das minicepas aos 180 dias foi de 80%, com rendimento médio de 5 brotos por minicepa aos 120 dias. Miniestacas apicais apresentaram maior porcentagem de enraizamento, sem aplicação de AIB, superior a 80%. Por outro lado, a aplicação de AIB promove aumento da porcentagem de enraizamento em miniestacas intermediárias. Os tratamentos sem redução foliar e com redução de 25% promoveram melhores resultados quanto ao enraizamento e desenvolvimento das plantas. Os resultados confirmam a hipótese de que a técnica de miniestaquia é viável para propagação de Mimosa Caesalpiniifolia.
Palavras-Chave:
Propagação de plantas; Enraizamento adventício; Ácido indol-3-butírico