Protocolo de tomografia computadorizada quadridimensional para avaliação pré-operatória da paratireoide e correlação com outros métodos de imagem: ensaio iconográfico

O adenoma de paratireoide é a causa mais comum de hiperparatireoidismo primário. Com o avanço das técnicas cirúrgicas, na maioria das vezes é realizada a retirada apenas da paratireoide afetada. Para que isso seja possível, os exames de imagem têm papel fundamental. São utilizados para a localização das paratireoides exames como a cintilografia e a ultrassonografia, e recentemente a tomografia computadorizada quadridimensional (TC 4D) com protocolo específico. O objetivo deste ensaio é descrever o uso do protocolo TC 4D em casos de adenoma da paratireoide e determinar sua correlação com os outros métodos de imagem, para facilitar o entendimento do método.

Unitermos:
Adenoma/diagnóstico por imagem; Neoplasias das paratireoides/diagnóstico por imagem; Hiperparatireoidismo/cirurgia; Tomografia computadorizada quadridimensional/métodos

Autoria

Stephanie Yuka Matwijszyn Nagano Correspondência: Dra. Stephanie Yuka Matwijszyn Nagano. Departamento de Imagem - A.C.Camargo Cancer Center. Rua Professor Antônio Prudente, 211, Liberdade. São Paulo, SP, Brasil, 09015-010. E-mail: ste1994@gmail.com.

Departamento de Imagem - A.C.Camargo Cancer Center, São Paulo, SP, Brasil.Departamento de Imagem - A.C.Camargo Cancer Center, São Paulo, SP, Brasil.Departamento de Imagem - A.C.Camargo Cancer Center, São Paulo, SP, Brasil.

https://orcid.org/0000-0001-8918-4907

Almir Galvão Vieira Bitencourt

https://orcid.org/0000-0003-0192-9885

Ivone do Carmo Gonçalves Torres

https://orcid.org/0000-0002-4712-5500

Gislaine Cristina Lopes Machado Porto

https://orcid.org/0000-0001-7892-1983

Correspondência: Dra. Stephanie Yuka Matwijszyn Nagano. Departamento de Imagem - A.C.Camargo Cancer Center. Rua Professor Antônio Prudente, 211, Liberdade. São Paulo, SP, Brasil, 09015-010. E-mail: ste1994@gmail.com.

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Figuras

Figuras (6)

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Figura 1
Protocolo 4D normal. A: Fase pré-contraste mostrando tecido tireoidiano hiperatenuante (retângulo) em relação a linfonodo adjacente (círculo). B: Fase arterial demonstrando ausência de realce significativo da imagem nodular (círculo) e tecido tireoidiano adjacente (retângulo). C: Fase venosa.

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Figura 2
Adenoma de paratireoide no protocolo 4D. A: Observa-se imagem hipoatenuante (círculo) adjacente ao terço inferior da tireoide (retângulo), esta hiperatenuante em relação às estruturas adjacentes. B: A imagem nodular (círculo) possui realce ávido pelo meio de contraste iodado na fase arterial. C: Observa-se wash-out do contraste na fase tardia (círculo).

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Figura 3
Adenoma de paratireoide no protocolo 4D e visualização nas diferentes reconstruções. A: Na fase arterial, imagem nodular hiperatenuante após realce ávido pelo meio de contraste (círculo). Em lesões maiores, como neste caso, nem sempre há realce homogêneo de toda a lesão. B: Visualização da imagem nodular (retângulo) no plano sagital. C: Visualização da imagem nodular (retângulo) no plano coronal.

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Figura 4
Exemplos de adenomas ectópicos de paratireoide. Adenoma mediastinal adjacente ao arco aórtico (círculo). A: Realizada apenas tomografia sem contraste, por história de alergia do paciente. B: Correlação do caso mostrado em A, com a cintilografia com sestamibi demonstrando persistência da captação do radiofármaco após duas horas da administração (círculo). C: Adenoma retrofaríngeo na fase pré-contraste, de difícil delimitação em razão de estruturas adjacentes. D: Fase pós-contraste do caso mostrado em C identificando imagem nodular com intenso realce pelo meio de contraste (circulo). Biópsia da lesão comprovou o diagnóstico de adenoma da paratireoide ectópico.

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Figura 5
Correlação entre TC 4D, cintilografia de paratireoide com sestamibi e SPECT/CT. A: TC 4D na fase arterial demonstrando imagem (círculo) com realce ávido na fase arterial adjacente à carótida comum e ao polo inferior do lobo direito tireoidiano. B,C: Cintilografia com sestamibi realizada com aquisições com 15 minutos e 2 horas mostrando persistência de concentração do radiomarcador adjacente ao polo inferior do lobo direito tireoidiano (círculo). D: SPECT/CT demonstrando captação do radiofármaco no sítio do adenoma (marcador).

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Figura 6
Adenoma paratireoidiano. A: Fase arterial mostrando imagem nodular com realce ávido na fase arterial (círculo), na loja tireoidiana esquerda. B: Fase arterial plano coronal identificando imagem nodular com realce ávido (asterisco) sendo nutrida por vaso polar (entre as linhas vermelhas). C: Correlação com ultrassonografia - imagem hipoecoica na loja tireoidiana esquerda (círculo), com vaso polar (asteriscos) associado.

Figura 1 Protocolo 4D normal. A: Fase pré-contraste mostrando tecido tireoidiano hiperatenuante (retângulo) em relação a linfonodo adjacente (círculo). B: Fase arterial demonstrando ausência de realce significativo da imagem nodular (círculo) e tecido tireoidiano adjacente (retângulo). C: Fase venosa.

Figura 2 Adenoma de paratireoide no protocolo 4D. A: Observa-se imagem hipoatenuante (círculo) adjacente ao terço inferior da tireoide (retângulo), esta hiperatenuante em relação às estruturas adjacentes. B: A imagem nodular (círculo) possui realce ávido pelo meio de contraste iodado na fase arterial. C: Observa-se wash-out do contraste na fase tardia (círculo).

Figura 3 Adenoma de paratireoide no protocolo 4D e visualização nas diferentes reconstruções. A: Na fase arterial, imagem nodular hiperatenuante após realce ávido pelo meio de contraste (círculo). Em lesões maiores, como neste caso, nem sempre há realce homogêneo de toda a lesão. B: Visualização da imagem nodular (retângulo) no plano sagital. C: Visualização da imagem nodular (retângulo) no plano coronal.

Figura 4 Exemplos de adenomas ectópicos de paratireoide. Adenoma mediastinal adjacente ao arco aórtico (círculo). A: Realizada apenas tomografia sem contraste, por história de alergia do paciente. B: Correlação do caso mostrado em A, com a cintilografia com sestamibi demonstrando persistência da captação do radiofármaco após duas horas da administração (círculo). C: Adenoma retrofaríngeo na fase pré-contraste, de difícil delimitação em razão de estruturas adjacentes. D: Fase pós-contraste do caso mostrado em C identificando imagem nodular com intenso realce pelo meio de contraste (circulo). Biópsia da lesão comprovou o diagnóstico de adenoma da paratireoide ectópico.

Figura 5 Correlação entre TC 4D, cintilografia de paratireoide com sestamibi e SPECT/CT. A: TC 4D na fase arterial demonstrando imagem (círculo) com realce ávido na fase arterial adjacente à carótida comum e ao polo inferior do lobo direito tireoidiano. B,C: Cintilografia com sestamibi realizada com aquisições com 15 minutos e 2 horas mostrando persistência de concentração do radiomarcador adjacente ao polo inferior do lobo direito tireoidiano (círculo). D: SPECT/CT demonstrando captação do radiofármaco no sítio do adenoma (marcador).

Figura 6 Adenoma paratireoidiano. A: Fase arterial mostrando imagem nodular com realce ávido na fase arterial (círculo), na loja tireoidiana esquerda. B: Fase arterial plano coronal identificando imagem nodular com realce ávido (asterisco) sendo nutrida por vaso polar (entre as linhas vermelhas). C: Correlação com ultrassonografia - imagem hipoecoica na loja tireoidiana esquerda (círculo), com vaso polar (asteriscos) associado.

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Protocolo de tomografia computadorizada quadridimensional para avaliação pré-operatória da paratireoide e correlação com outros métodos de imagem: ensaio iconográfico

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[1] Correspondência: Dra. Stephanie Yuka Matwijszyn Nagano. Departamento de Imagem - A.C.Camargo Cancer Center. Rua Professor Antônio Prudente, 211, Liberdade. São Paulo, SP, Brasil, 09015-010. E-mail: ste1994@gmail.com.