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Uso da N-metilenofosfonoquitosana para obter pró-fármaco de isoniazida

Em 1993, a Organização Mundial de Saúde declarou a tuberculose como emergência global, considerando-se a gravidade do desenvolvimento mundial da doença. Face à necessidade de alternativas quimioterápicas contra a tuberculose, especialmente em razão do aparecimento de formas multi-resistentes do Mycobacterium tuberculosis, o objetivo do presente trabalho foi a síntese e caracterização de pró-fármaco de ação prolongada de isoniazida. Para tanto, utilizou-se como transportador derivado hidrossolúvel de quitosana-a N-metilenofosfonoquitosana (NMPC). Este derivado, bem como seu precursor, exibe atividade estimuladora de macrófagos, célula hospedeira do M. tuberculosis. Por ser hidrossolúvel, este polímero é manuseado mais facilmente e pode ser administrado intravenosamente. O NMPC foi obtido da reação da quitosana com ácido fosforoso em presença de formaldeído. O acoplamento com a isoniazida foi realizado em três etapas: funcionalização com um espaçante succínico, ativação do produto succinoilado por meio de endociclização, que resulta na formação do análogo 1-(piridina-4-carbonil)-tetraidropiridazin-3,6-diona, e o acoplamento com o polímero propriamente dito.

Quitosana; N-metilenofosfonoquitosana; Isoniazida; Pró-fármacos


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