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Medicina, Ciência e Ética: Filosofar É Preciso?

Medicine, Science and Ethics: Is it necessary to Philosophize?

Resumo:

Fundamentado em evidências da historiografia científica e filosófica dos períodos modernos e contemporâneo, este artigo tem por objetivo discutir o(s) saber(es) científico(s) a partir do(s) qual(ais) toda clínica-médica, psiquiátrica, psicoterápica, psicanalítica - retira sua dose de previsibilidade. Sustentado por concepções filosóficas de natureza crítica, o autor apresenta o dualismo cartesiano como um moderno desdobramento da perspectiva platônica, o qual - mais que implicar-nos em uma situação de intransponibilidade epistemológica entre o físico e o mental - renovou o constrangimento de nosso pensamento por rotinas cognitivas de características metafísicas, às quais parecem estar associadas as limitações epistemológicas que subjazem aos embales que organicistas e psicodinamistas têm travado em nome da ética ou da ciência. Além de apontar as insuficiências éticas e epistemiológicas das perspectivas reducionistas, unilaterais, de abordagem dos transtornos mentais, o autor questiona a possibilidade de construção da integralidade empírica do objeto das inquirições cientpificas e das intervenções clínico-terapêuticas da psiquiatria.

Palavras-chave:
Conhecimento. Filosofia; Ética Médica; Psiquatria

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