Dados analisados durante o desenvolvimento de fisalis, espécie frutífera da família das solanáceas, foram usados para avaliar a aparição de nós em diferentes condições ambientais através de um modelo clássico termal de tempo. Os dados usados na análise foram obtidos de experimentos conduzidos em dois locais, com clima diferente, em campos abertos e em condições de estufa, na Colômbia. O modelo não-linear empírico segmentado foi usado para estimar a temperatura-base, e para estabelecer os parâmetros do modelo da simulação da aparição de nós em função do tempo. A temperatura-base (Tb) usada para calcular o tempo termal (TT, ºCd) para a aparição de nós foi 6,29 ºC. A inclinação do segmento linear foi de 0,023 e de 0,008 nós por TT, para o primeiro e segundo segmentos lineares, respectivamente. O tempo estimado para a aparição do nó foi de 1.039,5 ºCd depois do transplante, determinado a partir de uma análise estatística do modelo do primeiro segmento. Quando esses coeficientes foram usados para predizer a aparição de nós em todas as locações, o modelo ajustou-se dados observados adequadamente (RSME=2,1), especialmente para o primeiro segmento, onde a aparição de nós foi mais homogênea do que no segundo segmento. O número de nós e as taxas mínimas e máximas de aparição de nós foram maiores em plantas cultivadas em condições de estufa do que em plantas cultivadas nas demais condições.
Nós; simulação; tempo termal; temperatura-base; uchuva
