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Resistência elétrica dos géis e líquidos utilizados em eletroterapia no acoplamento eletrodo-pele

OBJETIVO: Avaliar a resistência elétrica inicial e no decorrer do tempo de agentes de acoplamento utilizados na interface eletrodo-pele submetidos a estimulação elétrica com corrente bifásica e corrente contínua. MÉTODOS: A resistência elétrica foi calculada indiretamente pela Lei de Ohm, sendo a tensão elétrica gerada em um equipamento de corrente constante (10 mA, 100 Hz, 100 μs e pulso bifásico quadrado simétrico) e captada por um osciloscópio digital. Dez agentes de acoplamento (géis, n=5; líquidos, n=5) foram submetidos à eletrólise com corrente bifásica quadrática simétrica (CB), 0,0134 mA/mm², 100 Hz, 100 μs ou com corrente contínua (CC) a 0,0017 mA/mm² de densidade de corrente, durante 30 minutos, sendo reavaliados a cada 5 minutos. Para análise dos dados, aplicaram os testes de Friedman e Kruskal-Wallis, seguidos de Rank e Dunn, respectivamente, e, para a correlação, empregou-se o coeficiente de Spearman (α=0,05). RESULTADOS: Os valores iniciais de resistência dos géis variaram entre 116,00 e 146,00 Ω, e dos agentes de acoplamento líquidos, entre 106,00 e 4726,67 Ω, apresentando, em sua maioria, correlação positiva com o tempo de eletrólise. Conclusões: Conclui-se que os géis, a água potável e a solução fisiológica são os indicados para a prática da estimulação elétrica terapêutica, pois mantêm a baixa resistência durante o período de estimulação. Por outro lado, o uso de água destilada ou desionizada não é recomendado, pois apresentam alta resistência à passagem da corrente.

resistência elétrica; eletrólitos; estimulação elétrica


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