O Brasil está envelhecendo, principalmente em consciência e participação, pois a cada dia aumenta o número de cidadãos preocupados com a saúde, com o crescimento cultural e que reivindicam mais espaço na sociedade. Entretanto, as transformações advindas do avanço tecnológico trouxeram uma expectativa de vida superior àquela esperada por muitos, e cada vez mais os idosos passam a somar uma porcentagem ainda maior, representando uma parcela significativa da população. O objetivo deste estudo foi identificar a percepção dos idosos sobre a participação nos grupos de convivência. Realizou-se entrevista com 20 pessoas, de ambos os sexos e divididas em dois grupos, das quais dez frequentam o Grupo Flor de Maçã, e dez frequentam o Grupo Melhor Idade em Ação. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada e da observação participante registrada em diário de campo, que ocorreram em locais e horários agendados com os supervisores e participantes do estudo. Os dados foram analisados através das falas dos participantes, transformadas e separadas em categorias preestabelecidas. Verificou-se que a participação nos grupos trouxe grandes melhorias e mudanças na vida dos idosos participantes do estudo, podendo-se observar melhorias em diversos fatores como saúde, autoestima e valorização. Muitos relataram que as atividades realizadas nos grupos contribuíram bastante para o desenvolvimento das funções da vida diária, além de obter um reconhecimento e valorização, tanto pelos familiares como pela sociedade em geral. Conclui-se que a participação nos grupos é de suma importância na busca de se obter melhor qualidade de vida.
Envelhecimento da População; Grupos Etários; Idosos; Grupos de Convivência; Qualidade de Vida