OBJETIVO: verificar os efeitos de um programa de caminhada sobre os níveis de autonomia funcional de idosas participantes do Programa Saúde da Família. MÉTODOS: Para este estudo experimental, a amostra foi aleatoriamente dividida em: grupo experimental (GE; n=58, idade:67±6 anos) e grupo controle (GC; n=40; idade:70±6 anos). Todas eram fisicamente ativas, porém sem um rigor na regularidade do programa de atividade física. A autonomia funcional foi avaliada pela bateria de testes do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade (GDLAM), composta de: caminhar 10m (C10m), levantar-se da posição sentada (LPS), levantar-se da posição de decúbito ventral (LPDV), levantar-se da cadeira e locomover-se pela a casa (LCLC) e o teste de vestir e tirar uma camiseta (VTC). Esses testes resultam no índice de GDLAM (IG). O programa de intervenção foi realizado em frequência semanal de três vezes, com intensidade que variava entre 55% a 75% da frequência cardíaca máxima. RESULTADOS: Na análise intragrupos, pôde-se observar melhora significativa no GE, em todos os testes do GDLAM e no IG (Δ=-4,13; p=0,0001); entretanto, o GC obteve uma piora significativa em todos os testes do GDLAM e no IG (Δ=+0,05; p=0,0001). Na comparação intergrupos, o GE mostrou-se superior ao GC em todos os testes (p<0,05) e no IG (Δ=-8,23; p=0,0001). CONCLUSÕES: Pode-se inferir que o GE, após ter se submetido à atividade de caminhada regular e controlada, obteve melhora do nível de autonomia funcional, quando comparado ao inicial e ao do GC. Número de registro clínico: NCT00981734.
Caminhada; Autonomia Pessoal; Idoso; Mulheres; Programa Saúde da Família; Envelhecimento; Estilo de vida; Funcionalidade