Resumo
Objetivo:
Analisar a prevalência de sintomas depressivos em idosas e fatores associados a essa patologia.
Método:
Estudo transversal aninhado ao estudo longitudinal do Centro de Referência e Atenção ao Idoso da Universidade de Passo Fundo, RS. Foram aplicados questionários padronizados e pré-codificados com informações sociodemográficas. O desfecho depressão foi aferido através da Escala de Depressão Geriátrica. Para o nível de atividade física foi utilizado o International Physical Activity Questionnaire e o estado nutricional foi avaliado através dos parâmetros do índice de massa corporal. Foi aplicado o Teste qui-quadrado ou o Teste exato de Fischer para verificar a associação entre o desfecho e a exposição.
Resultados:
Foram avaliadas 313 idosas, entre 60 e 89 anos de idade, a maioria (91,3%) pertencia às classes econômicas B e C. A depressão esteve presente em 22 (7,1%) idosas. Na análise bivariada, a depressão esteve associada às idosas de cor não branca (14,6%; p=0,039) e às classificadas como insuficientemente ativas (10,6%; p=0,033).
Conclusão:
Os resultados indicam a necessidade de incentivar idosos para que façam atividades físicas, no intuito de contribuir para a prevenção da depressão geriátrica.
Palavras-chave:
Envelhecimento; Saúde do Idoso; Depressão.