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Teleassistência em idosos: coerção, confiança e satisfação associadas à sua utilização

Resumo

Objetivo:

avaliar a expressão de coerção, a confiança e a satisfação com o uso da teleassistência.

Método:

trata-se de estudo transversal do tipo estudo de casos prevalentes com idosos residentes na cidade de Porto Alegre, RS, Brasil, e que já utilizavam serviços de teleassistência. As variáveis sociodemográficas utilizadas foram: sexo, idade, escolaridade e estado civil. Para avaliar a percepção de coerção foi aplicada a Escala de Percepção de Coerção em relação ao uso da teleassistência e o responsável pela tomada de decisão em utilizar a tecnologia. Foram avaliadas a confiança na utilização da tecnologia assistiva e a satisfação associada ao seu uso. A análise dos dados foi quantitativa, utilizando medidas estatísticas descritivas e inferenciais. Foram utilizadas médias e desvios-padrão. As diferenças foram avaliadas por análise de variância, com um nível de significância de 5% (p<0,05).

Resultados:

a amostra foi composta por 25 idosos que utilizavam a teleassistência. Avaliando a distribuição das respostas obtidas foi possível identificar que 11 (44%) entrevistados não tiveram percepção de coerção associada à sua decisão. Os demais tiveram percepções variadas, com uma média de 23%. Os entrevistados declararam alta confiança e alta satisfação com a teleassistência.

Conclusão:

o processo de tomada de decisão associado ao uso de teleassistência teve uma baixa percepção de coerção associada à alta confiança e à satisfação com o uso da teleassistência.

Palavras-chave:
Saúde do Idoso; Tecnologia Assistiva; Coerção

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