Resumo:
O artigo mostra a análise de dois relatos de viajantes franceses que passaram pelo Brasil Colonial, nos séculos XVI (Jean de Léry) e XVII (Yves D’Évreux). Notou-se um jogo com a alteridade que fundamentou o objetivo principal de investigar de que modo as reflexões desses europeus sobre o cuidado de si tupinambá veicula discursos sobre as raízes da educação brasileira. Para isso, foram analisados recortes das duas obras conforme uma perspectiva histórico-discursiva. Concluímos que os modos dos tupinambás educarem os filhos são lidos pelos viajantes pelo paradigma do pecado, da conversão e da pureza (sacralidade e profano) do corpo social.
Palavras-chave:
história da educação brasileira; raízes da educação brasileira; Jean de Léry; Yves D’Évreux